Postagem atualizada em 02/03/2012 às 20h57
A Coordenação Nacional das Entidades de Servidores Federais (CNESF),promove nos dias 3 e 4 de março, no Hotel San Marco, em Brasilia (DF), o Seminário e Plenária Nacional para debater os fundos de pensão e a privatização da previdência dos servidores; o direito de greve e negociação coletiva e o avanço nos procedimentos da organização da Campanha Salarial-2012.
Os servidores estão mobilizados contra o projeto 1992/70, aprovado pela Câmara dos Deputados, que permite a criação de três fundações de previdência complementar do servidor público federal para executar os planos de benefícios: uma para o Legislativo e o Tribunal de Contas da União (TCU), uma para o Executivo e outra para o Judiciário. O texto ainda cria a possibilidade das contribuições dos servidores serem aplicadas no mercado financeiro. Resumindo, é um projeto que privatiza previdência dos servidores públicos
Ainda de acordo com o projeto , os servidores que ingressarem no serviço público a partir de agora terão garantida a aposentadoria integral até o limite do teto do INSS, hoje em cerca de R$ 3.916,00. Para ter uma aposentadoria acima deste valor, os servidores terão de contribuir ao fundo de previdência complementar.
Esse fundo vai funcionar no sistema de CD (Contribuição Definida) no qual o servidor sabe o quanto vai pagar ao longo do tempo, mas não tem garantia de quanto vai receber na aposentadoria e por quanto tempo.
Luta
O Seminário promovido pela CNESF servirá também para que os servidores prepararem a próxima batalha dentro do Senado Federal para impedir a aprovação do projeto de lei 1992/70, prevista para os próximos dias.
A luta continua, mostrando a indignação dos servidores públicos e com certeza incrementa ainda mais a organização da jornada de luta, nesse mês de março,integrada com a participação na mobilização com setores da educação.
O ponto alto da luta será marcado pela realização da Grande Marcha no dia 28 de março, que promete mostrar ao governo ,a indignação dos servidores que não suportam mais tanta injustiça social.