Postagem atualizada em 09/01/2013 às 19h30
O Sinasefe Nacional se solidariza com os povos da “Aldeia Maracanã”, contra a desapropriação desses, a partir da demolição do prédio histórico do antigo Museu do Índio, localizado ao lado do estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, hoje ocupado por representantes de mais de 20 tribos indígenas que buscam, além de garantir a manutenção daquele prédio, retomar a função sociocultural do mesmo, tanto para a cidade como para o país.
A “Aldeia Maracanã” está em pé de guerra e a idéia é a de resistir tanto a desocupação como a demolição do prédio, marcada pelo governo para o dia 13/01 (domingo); além de esse ser também um movimento de resistência quanto à ocupação de áreas públicas para contemplar os anseios do capital em relação à Copa do Mundo e Olimpíadas.
O SINDSCOPE convida todos a participar da vigília, a partir do dia 11/01 (amanhã), assim como colaborar com recursos financeiros para trazer mais representantes de tribos indígenas e confeccionar materiais para tal. A comunicação pode ser feita por meio de Alexandre, pelo e-mail: asamis@uol.com.br, responsável pela relação do SINDSCOPE com os demais Movimentos Sociais. Leia aqui o comunicado.
Breve histórico
O local, abandonado por mais de três décadas, até o ano de 2006 era reduto de toda sorte de desocupados e palco de acontecimentos nada memoráveis para um prédio que havia abrigado, além da aristocracia imperial, o acervo do primeiro Museu do Índio. Nos últimos seis anos, lideranças indígenas de várias partes do país enviaram esforços na preservação deste patrimônio, dando ao mesmo a fisionomia social e nele realizando inúmeras benfeitorias. Dentro do mesmo propósito, os índios colaboraram de forma importante para esclarecer a sociedade carioca sobre não apenas as suas demandas mais específicas, bem como, fizeram-se presentes nas escolas do nosso município colaborando para, presencialmente, enriquecer as grades curriculares com depoimentos, oficinas e palestras. Beneficio, aliás, colhidos também por alguns campi do Colégio Pedro II.
Com informações de SINDSCOPE.