Postagem atualizada em 22/07/2015 às 18h59
Os Servidores Públicos Federais atenderam ao chamado das entidades classistas que organizam as categorias e protagonizaram, na manhã desta quarta-feira (22/07), uma das atividades mais marcantes da Campanha Salarial 2015: a Caravana do Funcionalismo Público a Brasília-DF foi um grande acerto e vitória do movimento, colocando quase sete mil trabalhadores e estudantes na Esplanada dos Ministérios e mostrando ao governo que a precarização e o “confisco” dos salários dos servidores não será tolerado!
Mesmo depois de diversos atos, passeatas e greves deflagradas, o governo insiste em ignorar as reivindicações dos SPF, que acumulam perdas ano após ano (com reajustes que sequer repõem a inflação) e sequer data-base possuem. Foi preciso, para estimular as greves em curso e forjar novas adesões ao paredismo, um ato como o de hoje: massivo, expressivo e com uma massa consciente quanto à não aceitação de reajuste parcelado em quatro anos – proposta que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) apresentou em 25 de junho.
O pedido de reajuste linear de 27,3% que os servidores almejam e o governo trata como “absurdo” significaria aos cofres públicos apenas nove horas do que se paga de juros e amortizações da dívida pública – e ainda assim o governo se nega a dispensar nove horas do que paga em um ano aos banqueiros para atender trabalhadores!
É por isso que o ato de hoje, que tomou a principal via da capital do país, é importante: para hastear a bandeira da resistência e demonstrar que a Campanha Salarial está firme e forte, reafirmando cada um dos seus itens.
O ATO
A concentração para a marcha começou nas primeiras horas da manhã, por volta das sete horas, quando as primeiras delegações – que vieram de todas as regiões do país! – começaram a chegar em Brasília-DF.
Após um período de três horas de aglutinação, o grupo – que já somava milhares – partiu às ruas da Esplanada dos Ministérios, fechando três vias ao som de apitaços, matracaços e palavras de ordem contra o ajuste fiscal e os cortes de recursos aos serviços públicos.
Após percorrer toda a avenida, os mais de seis mil lutadores (segundo estimativa da Polícia Militar) chegaram à Praça dos Três Poderes, na qual o policiamento já protegia as portas e os acessos ao Palácio do Planalto.
Uma tentativa de audiência com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, foi tentada, mas sem sucesso. Com a promessa de serem recebidos no período vespertino, os servidores dispersaram o ato e retornaram ao local de concentração, subindo a outra via da Esplanada dos Ministérios.
BASES DO SINASEFE
A Direção Nacional e o Comando de Greve chamaram e as bases atenderam: servidores da Rede Federal de Educação de várias das nossas Seções estiveram presentes à Caravana. Assines-RJ, Sesisifpi-PI, Sinasefe Formosa-GO, Sinasefe IFMG-MG, Sindscope-RJ, Sintef-GO, dentre outras bases enviaram seus representantes ao ato, no qual o SINASEFE distribuiu kits com camisetas, bandeiras e adesivos.
COBERTURA
Relembre a cobertura ao vivo do ato, realizada em nossas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter), e veja também o álbum de fotos do evento: