Postagem atualizada em 07/10/2015 às 21h07
HISTÓRICO DA CAMPANHA SALARIAL 2015
A Campanha Salarial 2015 dos trabalhadores do Serviço Público Federal (SPF) está em sua reta final de negociações com o governo. Lançada no final de fevereiro, com ato público unificado realizado em Brasília-DF, já no final de 2014 a Campanha iniciava seus reparatórios, chegando-se a um consenso sobre a pauta geral de reivindicações, com prioridade no que diz respeito às reposições das perdas inflacionárias – acumuladas desde 2010 – num índice de 27,3% como proposta de reajuste linear (ganho real e reposição de perdas), em evento realizado no início do ano.
NEGOCIAÇÃO DO FONASEF
Após várias rodadas de negociação com o governo, que colocou à mesa a proposta de 5,5% para 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019, o movimento – representado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos SPF (Fonasef) – recusou o acordo em quatro anos. O governo se manteve intransigente, atrelando nossas reivindicações setoriais ao acordo salarial. Mas nos mantivemos firmes e avançamos um pouco, fazendo o governo reduzir o termo de acordo para dois anos: 5,5% para agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017.
NEGOCIAÇÃO COM A SETEC/MEC
Por deliberação da 137ª PLENA, a proposta da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC) foi rejeitada. Neste sentido, buscaremos a continuidade das negociações, pedido que esta proposta seja mais ampla, objetiva e coerente para o conjunto da categoria.
NEGOCIAÇÃO COM A SRT/MPOG
Já as propostas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para técnicos e docentes, após deliberação das rodadas de assembleias de base, serão assinadas, embora o governo ainda não tenha sinalizado uma data para as assinaturas, mesmo tendo ciência da responsabilidade da continuidade da greve.
ATO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
No último dia 5 tivemos mais um dia de luta dos trabalhadores públicos federais na defesa da Educação Pública, com as presenças do SINASEFE, do Andes-SN e do movimento estudantil em frente ao MEC – realizando debates, aulas públicas e enfrentando a repressão e violência do estado.
GREVE GERAL DA CLASSE TRABALHADORA
A greve geral se mostra iminente em face à atual conjuntura politica e econômica que assola o país. Bancários, SPF, centrais sindicais, entre outros já estão se articulando nesta direção. O SINASEFE, por intermédio do Comando Nacional de Greve (CNG) e Direção Nacional (DN), está participado de várias reuniões preparatórias para este movimento e encaminhará às bases essa discussão muito em breve.