Postagem atualizada em 12/09/2018 às 21h38
A Coordenação Nacional das Entidades de Servidores Federais (CNESF) se reuniu no dia 29/08, no Andes-SN, em Brasília-DF. As entidades presentes, sete no total, debateram a reorganização política, administrativa e financeira da coordenação. O grupo definiu também uma proposta de calendário de atividades para os próximos meses.
Papel estratégico
A maioria das entidades representadas no encontro reafirmou o papel estratégico da CNESF no momento atual, defendendo sua refundação/reorganização. Além do SINASEFE, participaram Andes-SN, Asfoc, Assibge, CSP-Conlutas, Fenajufe e Fenasps (confira imagens da reunião).
Foram aprovados pelo grupo 14 encaminhamentos (leia aqui o relatório completo). Dentre eles está a realização uma plenária de refundação da CNESF em novembro de 2018, a indicação de um dia de paralisação em 24 de outubro e a busca de mais entidades de SPF para integrar a coordenação.
CNESF & Fonasefe
Atualmente os SPFs se organizam no Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe), mas este não é um espaço deliberativo com o voto das bases, as propostas encaminhadas sempre são consensuais entre as direções das entidades.
“A reunião da CNESF se deveu à necessidade de termos um patamar de mobilização superior – como a luta de classes exige hoje. Temos tido muitas dificuldades de mobilização e de encaminhar lutas no Fonasefe. O Fonasefe funciona por consenso e, por exemplo, até hoje não tem a deliberação do Fora Temer, que é uma pauta política que o conjunto da classe trabalhadora abraçou e o Fonasefe, que tem uma trajetória de luta, não abraçou, mesmo sendo uma pauta da ampla maioria das entidades que compõem o Fonasefe, assim prevalecendo o veto da minoria e não a vontade da maioria. Esse é um exemplo simples das várias questões que refletem o imobilismo do Fonasefe”, destaca Paulo Reis (2° tesoureiro do SINASEFE).
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