Dia do Professor(a): hoje, mais do que nunca, um dia de resistência!

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Dia do Professor(a): hoje, mais do que nunca, um dia de resistência!

Postagem atualizada em 15/10/2018 às 15h41

Celebramos nesta segunda-feira (15/10) mais um Dia do Professor(a) e este talvez seja um dos mais emblemáticos de nossa história recente. Ele não dá aos nossos mestres e mestras outras opções que não sejam lutar e resistir!

Lutar contra uma possível demissão em massa, visto que temos uma proposta de reformulação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que retira diversos conteúdos do ensino fundamental e médio, regredindo nossas escolas à época da “educação bancária”, transformando os estudantes em depósitos de conhecimentos técnicos, que não precisam de nenhum desenvolvimento crítico para enxergarem-se como protagonistas no meio em que vivem.

Esta ameaça de demissão em massa também se faz presente nas propostas de um presidenciável que deseja militarizar a educação e instituir o Ensino a Distância (EaD) a partir do nível fundamental!

Lutar contra o movimento Escola Sem Partido, que visa criminalizar os educadores(as) que não aceitarem ser amordaçados e que se recusarem a ser reprodutores(as) de um conteúdo unicamente conservador em salas de aula, abrindo mão de externar uma visão crítica e plural do mundo – que hoje é possível graças a liberdade de cátedra dos docentes.

Há a ameaça do Escola Sem Partido, que é flagrantemente inconstitucional, ser instituído por Medida Provisória de um presidenciável que o colocou em seu programa de governo! Se isso acontecer, poderemos ver companheiros(as) presos simplesmente por dizer em sala de aula que o Brasil viveu uma ditadura militar de 1964 a 1985.

E resistir ao neofascismo que cresce dia após dia, capitaneado pelos discursos de ódio deste presidenciável que nos referimos acima, fazendo com que a classe trabalhadora se divida e brigue entre si, quando ela deveria se unir para derrotar aqueles que nos jogam uns contra os outros.

Nesta importante data, lembramos que “os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras, mas o que importa é modificá-lo”.

Há braços, há resistência, vamos à luta!

Em defesa dos professores(as), dos trabalhadores(as), da democracia, dos nossos direitos e contra o fascismo:

#EleNão