Postagem atualizada em 13/02/2019 às 20h26
Durante a 157ª PLENA, a ser realizada no próximo final de semana (15 a 17/02), em Brasília-DF, o SINASEFE fará uma exposição (a partir de um banner – veja-o aqui em PDF) sobre Mulheres Revolucionárias que marcaram a história. Serão 12 mulheres homenageadas nesta oportunidade, as quais vão ser reverenciadas com seus perfis e/ou frases marcantes que deixaram como ensinamentos para todas as gerações que as sucederam.
A 157ª PLENA, último fórum do sindicato antes do Dia Internacional das Mulheres (8 de março), terá ainda uma representante do 8M (Greve de Mulheres) na mesa de análise de conjuntura (tarde de sexta-feira, 15/02) e um debate sobre a organização do SINASEFE para a greve de 8 de março (tarde de sábado, 16/02).
Conheça as homenageadas
Veja quem são as 12 revolucionárias que serão homenageadas pelo SINASEFE. Indicamos às seções sindicais que imprimam e divulguem nos locais de trabalho os 12 cartazes linkados abaixo.
Alexandra Kollontai
Russa (1872-1952)
“Apenas as novas tempestades revolucionárias serão fortes o suficiente para varrer os preconceitos grosseiros contra as mulheres e somente a classe trabalhadora é capaz de efetuar a completa equalização e libertação da mulher através da construção de uma nova sociedade.”
Baixe aqui o cartaz da Alexandra Kollontai.
Angela Davis
Norte-americana (1944)
“Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela, porque tudo é desestabilizado a partir da base da pirâmide social onde se encontram as mulheres negras, muda-se a base do capitalismo.”
Baixe aqui o cartaz da Angela Davis.
Célia Sanchez Manduley
Cubana (1920-1980)
Célia usou o seu poder de comunicação para organizar um movimento de guerrilha libertadora. O movimento criou corpo e em 1957, ela entrou no Exército Rebelde tornando-se uma brava guerrilheira e fiel aliada de Fidel Castro. Fez parte do Comitê Central do Partido Comunista Cubano. Era ferrenha defensora das artes, da moda, da gastronomia e das flores da região.
Baixe aqui o cartaz da Célia Sanchez Manduley.
Clara Zetkin
Alemã (1857-1933)
“A luta contra a guerra imperialista diz respeito a todos nós, pois trata-se da luta pela grande causa de nossa libertação. Essa luta somente poderá conquistar a vitória numa frente única de aço, nacional e internacional, de todos os trabalhadores.”
A vida de Clara Zetkin se acha indissoluvelmente ligada à história da luta do proletariado internacional. Por mais de meio século ela permaneceu nas fileiras de vanguarda do movimento operário da Alemanha e dirigiu o movimento feminino proletário internacional. Inteiramente dedicada à causa da classe operária, Clara Zetkin combinava em si mesma um temperamento revolucionário inabalável e uma formação profundamente marxista.
Baixe aqui o cartaz da Clara Zetkin.
Haydée Santamaría Cuadrado
Cubana (1922-1980)
Participou do ataque ao quartel Moncada em Santiago de Cuba em 26 de julho de 1953, uma ação pela qual ela foi presa junto com Melba Hernández. Lutadora clandestina e membra da liderança nacional do Movimento 26 de Julho desde a sua fundação, ela também foi combatente do Exército Rebelde na Sierra Maestra. Fez parte do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba desde sua fundação; fundou e dirigiu a Casa das Américas até sua morte.
Baixe aqui o cartaz da Haydée Santamaría Cuadrado.
Kathleen Cleaver
Norte-americana (1945)
“A mulher negra não está sendo levada a sério, e nós temos os homens na mídia, entretenimento, negócios e nós mesmas para culpar. Nós, como mulheres negras, devemos tomar uma decisão e escolher como somos vistas no mundo.”
Baixe aqui o cartaz da Kathleen Cleaver.
Louise Michel
Francesa (1830-1905)
“Não se pode matar a ideia a tiros de canhão nem amarrá-la.”
Baixe aqui o cartaz da Louise Michel.
Margarida Alves
Brasileira (1933-1983)
“É melhor morrer na luta do que morrer de fome.”
Presidenta do sindicato dos trabalhadores rurais de Alagoa Grande-PB, Margarida era a mais nova de nove irmãos. Esteve à frente, enquanto sindicalista rural eleita para a presidência do sindicato em 1973, da luta pelos direitos básicos como: carteira de trabalho assinada, 13º salário, jornada de oito horas e férias. Foi assassinada a mando de fazendeiros da região, na frente do filho e do marido, na porta de casa. O crime foi motivado pelas denúncias que a sindicalista fazia contra numerosos abusos e desrespeitos aos direitos dos trabalhadores.
Baixe aqui o cartaz da Margarida Alves.
Nadejda Krupskaia
Russa (1869-1939)
“O governo dos operários e camponeses que respeita os interesses das massas populares deve romper com o caráter de classe da escola, deve fazer com que a escola em todos os níveis seja acessível a todos os segmentos da população, mas fazer isso não só nas palavras, mas em atos.”
Baixe aqui o cartaz da Nadejda Krupskaia.
Nise da Silveira
Brasileira (1905-1999)
“É necessário se espantar, se indignar e se contagiar. Só assim é possível mudar a realidade.”
A alagoana de Maceió foi a única mulher entre 137 alunos que se formaram em 1927 na Faculdade de Medicina da Bahia. Durante a Intentona Comunista, Nise foi denunciada por ter livros marxistas em seu quarto, ficou presa mais de um ano e só pôde voltar a trabalhar em 1944. Quando retornou, encontrou métodos como o eletrochoque e a lobotomia nos hospitais psiquiátricos, práticas às quais se opôs. Foi sua recusa em adotar as medidas de extrema violência que a levou à terapia ocupacional e, depois, à arteterapia.
Baixe aqui o cartaz da Nise da Silveira.
Rosa Luxemburgo
Polonesa (1871-1919)
“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.”
Antimilitarista, defensora da democracia no seio da revolução, é considerada uma das dirigentes marxistas mais importantes da história.
Baixe aqui o cartaz da Rosa Luxemburgo.
Vilma Espín
Cubana (1930-2007)
“Não se trata de substituir a supremacia masculina pela dominação das mulheres. A igualdade e o compromisso entre os cônjuges constitui um todo único.”
Baixe aqui o cartaz da Vilma Espín.