Criminalização dos lutadores: MST repudia mentiras da Record

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Criminalização dos lutadores: MST repudia mentiras da Record

Postagem atualizada em 14/02/2019 às 19h23

Na noite do último domingo (10/02) o MST recebeu com repúdio informações veiculadas no programa Domingo Espetacular da Rede Record. A reportagem abordou o Encontro das Crianças Sem Terrinha e foi totalmente manipulada para “fortalecer o processo de criminalização de organizações populares, que lutam pela defesa dos seus direitos”. O MST, e diversas organizações e parlamentares, repudiaram a criminalização promovida pela emissora e exigiram direito de resposta.

Nota oficial

O MST divulgou uma nota logo no dia seguinte à veiculação da reportagem, destacando a trajetória do movimento e sua defesa do direito à educação pública: “O Artigo 6º da Constituição Federal do Brasil prevê, dentre outras coisas, o direito à educação. Nesse sentido, o MST não só luta para que esse direito seja respeitado como também trabalha cotidianamente para que nos tornemos um país mais digno e, sobretudo, menos desigual. Temos uma longa trajetória de lutas no acesso à educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis para as crianças, jovens e adultos. Em toda a nossa história, foram conquistadas mais de duas mil escolas públicas, reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), nos acampamentos e assentamentos em todo o país, que atendem a crianças, adolescentes e adultos”, destaca a nota. Leia a nota do MST na íntegra.

Denúncia e solidariedade

Reafirmando a denúncia permanente da criminalização das lutas e dos lutadores, o SINASEFE manifesta sua solidariedade ao MST. O movimento está recebendo também o apoio de parlamentares de esquerda e de organizações (dentre elas, as que defendem os direitos da criança). “Nessa conjuntura, ‘ninguém solta a mão de ninguém’ não pode ser simplesmente uma retórica. São diversos ataques colocados de maneira fragmentada, portanto, a solidariedade ativa é fundamental neste momento para nos mantermos de pé. Sendo solidários ao MST, é preciso combater as fake news e as distorções protagonizadas pelos grupos fascistas que atacam os movimentos sociais”, destaca a coordenadora geral do SINASEFE, Camila Marques.

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