Sinasefe convoca bases para o Dia nacional de luta pelas reivindicações dos trabalhadores

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Sinasefe convoca bases para o Dia nacional de luta pelas reivindicações dos trabalhadores

Postagem atualizada em 24/06/2013 às 21h05

O Sinasefe Nacional como integrante do movimento Espaço de Unidade e Ação, convoca todas as entidades de base a promoverem em seus estados e municípios o DIA NACIONAL DE LUTA PELAS REIVINDICAÇÕES DOS TRABALHADORES no dia 27 de junho. A ação fora definida na reunião da última sexta-feira (21) em que todas as entidades foram orientadas a fazer greves, paralisações e manifestações de rua, aquilo que for mais adequado à situação de cada categoria, cidade ou região. Todo o país já está envolvido e desta vez as entidades que já se reúnem por meio do Espaço de Unidade e Ação poderão aproveitar a força que a mobilização brasileira está demonstrando para cobrar resultados diante das reivindicações.

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Assim como na Marcha a Brasília que reuniu mais de 20 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, o desencadear um Ato unificado dessa proporção provocará frutos históricos para o país. De maneira bem organizada esta é  a oportunidade de expor as necessidades dos brasileiros que possuem um dos salários mínimos mais baixos pagos aos seus trabalhadores e com relevante déficit na educação, saúde entre outros setores. A disparidade comparar a realidade do país com os valores gastos com a Copa do Mundo em obras superfaturadas precisa continuar a conseguir a atenção do mundo.

Para tanto é preciso organizar objetivos e preparar estratégias para que a direção desse processo de lutas não seja dissipada e/ou enfraquecida mediante tantas vozes e apelos. Veja abaixo as reivindicações do grupo:

– menos recursos para a Copa e para as grandes obras / mais recursos para a saúde educação / plano de obras para construir moradias populares, hospitais e escolas /

– redução do preço da tarifa de transporte e melhoria da qualidade / implantação da tarifa social ou tarifa zero / estatização dos transportes coletivos;

– congelamento dos preços dos alimentos e das tarifas públicas;

– aumento dos salários para compensar a inflação;

– reforma agrária;

– menos dinheiro para os bancos e mais recursos para políticas sociais como os 10% do PIB para a educação pública, já e pagamento do piso nacional dos educadores / para isso suspender o superávit primário e o pagamento da dívida externa e interna para bancos e especuladores;

– redução da jornada de trabalho;

– fim do fator previdenciário / recomposição do valor das aposentadorias / anulação da reforma da previdência de 2003;

– defesa do patrimônio público / contra as privatizações e os leilões do petróleo / contra o PL 092 que privatiza o serviço público / revogação da EBSERH que privatiza os hospitais;

– contra a precarização do trabalho e o PL 4330, das terceirizações;

– contra a corrupção / contra a PEC 37;

– contra a repressão, a violência policial e a criminalização das lutas e organizações dos trabalhadores.

Trata-se aqui de uma plataforma base, que pode ser acrescida de demandas que estejam faltando, ou mesmo ser utilizada de forma parcial, de modo a focar nas questões concretas de cada categoria ou setor social.

Organização das lutas

Por outro lado, é preciso organizar a luta em cada estado e região. É muito importante que as entidades busquem construir, a exemplo do que vem sendo feito do Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, uma coordenação (coordenação, comitê, assembleia, a forma não importa, importa o conteúdo) para as lutas que estão em curso, envolvendo todas as entidades e organizações que queiram lutar. A disposição de luta é fundamental, mas sem organização não iremos longe.

Com informações de CSP-Conlutas