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29/01 – Dia Nacional da Visibilidade Trans

O Dia Nacional da Visibilidade Trans é celebrado anualmente em 29 de janeiro. O SINASEFE, neste domingo (29/01), reforça a importância da valorização da diversidade sexual e de gênero. A data foi escolhida após a realização, em 2004, de um ato nacional para o lançamento da campanha “Travesti e Respeito”.

Neste oportuno momento de memória e reflexão, o sindicato ressalta a urgente necessidade do respeito às pessoas integrantes dos movimentos trans – travestis, transexuais e transgêneros.

Ataques aos direitos

Ao longo dos governos anteriores mais recentes, a perda de direitos de brasileiras e brasileiros se aprofundou drasticamente, mas, quando se trata da população trans, a realidade é ainda mais preocupante “Nestes últimos anos, o recuo em relação as políticas públicas LGBTQIA+ cresceu e alcançou todas as esferas, como a Saúde, Segurança Pública, Direitos Humanos, entre outros, sobretudo, a Educação. E o princípio da dignidade da pessoa humana que deve ser compreendido como a garantia das necessidades vitais de cada pessoa foi negado neste período, aumentando os índices de violência contra nossa população e a negação do Direito a Cidade”, destaca a publicação O desmonte das políticas públicas LGBTI+ de 2016 a 2022, da Rede Nacional de Pessoas Trans Brasil (RedeTrans).

Confira a publicação completa:

Enfrentamento às violências e à invisibilização

Sara Wagner York, doutoranda em Educação e ativista trans, participou da mesa LBTIQA+ e cultura sindical: o (não) lugar na política durante o 3º Encontro de Mulheres do SINASEFE, realizado em agosto de 2022, em Fortaleza-CE. Ela entregou ao sindicato um dossiê denominado “Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras em 2021”. O documento, publicado desde 2017, aborda diversos aspectos desafiadores da comunidade além de denunciar a violência, explicita a
necessidade de políticas públicas focadas na redução de homicídios contra pessoas trans. “(…) traçando um perfil sobre quem seriam estas pessoas que estão sendo assassinadas a partir dos marcadores de idade, classe e contexto social, raça, gênero, métodos utilizados, além de outros fatores que colocam essa população como o principal grupo vitimado pelas mortes violentas intencionais no Brasil. As respostas a situação geral em que se encontram as pessoas trans ainda são insatisfatórias por parte da administração pública, dos estados e do governo federal.

Confira a publicação completa:

Homenagem local

O Sinasefe Sergipe divulgou um texto homenageando Manuela Rodrigues Santos, professora de Gramática, Literatura e Produção de Texto do Campus São Cristóvão do IFS. “Nós estamos onde estamos hoje porque muitas de nós vieram antes. Quantas pessoas  não tiveram a oportunidade que eu tenho agora? É necessário construir para além de locais de fala, locais de escuta. Fortalecer a escuta, o fortalecimento da sociedade organizada na construção de uma transcestralidade” defende a professora trans em conversa com o jornalista Henrique Maynart. Leia o texto na íntegra.

Homenagens anteriores

2022
Como combater a transfobia? Como abordar pessoas trans?

2021
Números do mapa da violência

2020
Combate diário à transfobia nas escolas