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6 de setembro: Dia Internacional da Ação pela Igualdade da Mulher

Postagem atualizada em 06/09/2024 às 9h09

Celebramos nesta sexta-feira, 6 de setembro, o Dia Internacional da Ação pela Igualdade da Mulher, data originada nos Estados Unidos em 26 de agosto de 1920, quando foi aprovada a 19ª Emenda da Constituição Americana – que dava às mulheres o direito ao voto.

Esta data comemorativa é mais um dos tantos marcos instituídos para a conscientização da necessidade da igualdade entre gêneros na sociedade atual.

Para o SINASEFE, esta data acontece justamente no primeiro Congresso do sindicato onde conquistamos paridade de participação entre mulheres e homens – o 36º CONSINASEFE, que começou ontem (05/09) e vai até o próximo domingo (08/09).

Em que pesem as diversas lutas em prol dos direitos das mulheres, o progresso para se alcançar tal objetivo continua lento, de modo que em 2020 foi feito um balanço para se verificar a implementação do Plano de Igualdade de Gênero (firmado por diversos países em 1995 – Plataforma de Ação de Pequim), que constatou* que nenhum país, até hoje, alcançou a efetiva igualdade de gênero.

A situação que temos hoje, de uma sociedade ainda dominada pelo machismo estrutural, no entanto permite vislumbres de uma mudança positiva justamente pelas lutas travadas pelos movimentos de mulheres em todo o mundo. Diversos movimentos globais reivindicam a necessária igualdade de gênero e logram êxito em muitas ações.

Segundo Phumzile Mlambo-Ngcuka (ex-vice presidenta da África do Sul e atual diretora-executiva da Onu Mulheres), “a igualdade de gênero não é apenas um quarto dos assentos nas mesas de poder”, mas sim, é “a realidade atual da representação das mulheres em geral”.

Sabemos que apesar dessas vitórias pontuais, ainda há muito a ser feito a fim de se alcançar mudanças mais profundas e consolidadas para as gerações futuras. Por isso que a luta do SINASEFE continua e se faz todo dia, contra o machismo, contra o racismo e contra a homofobia!

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* Dados do relatório “Revisão dos Direitos das Mulheres, 25 anos depois de Pequim”