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Artigo desmonta mentiras do aumento dos juros pelo Copom do Banco Central

Postagem atualizada em 13/11/2024 às 17h07

A Auditoria Cidadã da Dívida (ACD) analisou o impacto desastroso da decisão do Banco Central (BC), em setembro de 2024, de elevar a taxa Selic de 10,5% para 10,75% ao ano, com previsão de novas altas. Considerando que a inflação anual está em 4,24% e a projeção oficial para os próximos 12 meses é de 3,2%, a Selic em 10,75% coloca o Brasil na vergonha liderança mundial de maior taxa real de juros, em torno de 7,33% acima da inflação.

Essa política do BC afeta negativamente toda a economia brasileira: famílias, empresas e o setor público sentem o peso da alta dos juros em operações de crédito e na dívida pública. Consequentemente, o país enfrenta desindustrialização, fechamento de empresas e aumento do desemprego de qualidade. Em outras palavras, ao elevar a Selic, o Banco Central trava a economia e intensifica o endividamento do Estado, onerando os cofres públicos com um custo anual extra de R$ 55 bilhões para cada 1% de aumento na taxa.

Acesse o artigo completo aqui e entenda mais sobre como as justificativas do Banco Central para esta decisão não refletem a realidade.

O que é a Selic?

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia, que influencia outras taxas de juros do país, como taxas de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. A definição da taxa Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação.

O nome da taxa Selic vem da sigla do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, que é uma infraestrutura do mercado financeiro administrada pelo BC. Nesses sistema são depositados e transacionados títulos públicos federais.?

*Com informações da ACD e do BC.

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