Postagem atualizada em 03/11/2022 às 13h30
O Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS) repudiou nesta terça-feira (01/11) o fato de que seus estudantes tenham sido hostilizados por manifestantes contrários ao resultado das eleições. Longe de ser um caso isolado, episódios lamentáveis, envolvendo estudantes e trabalhadoras(es) da Educação, também aconteceram em outros estados como: Alagoas, Mato Grosso, Goiás e Rio de Janeiro. Manifestações como estas, que desrespeitam o resultado do processo eleitoral, reivindicam a intervenção militar e concentram diversos atos em apologia ao nazismo, provocam não apenas transtorno, mas uma série de agressões à população trabalhadora.
O SINASEFE entende que em um regime político democrático o direito à manifestação é natural, contudo, o que se vê como pauta dos atuais bloqueios é a ruptura inconstitucional e ilegal da ordem democrática. Não se tratam de mobilizações por direitos sociais, mas sim, de um movimento financiado por empresários e setores golpistas aliados de Bolsonaro.
Dessa forma, nos preocupa a inércia e, em alguns casos, manifestações de apoio de agentes públicos, que deveriam atuar na defesa do estado de direito, como dever de ofício. Lembramos que muitas vezes manifestações com pautas legítimas, como o direito à melhoria de condições de vida e de trabalho, são tratadas com extrema truculência pelas forças de segurança.
O SINASEFE já se manifestou sobre a investidas antidemocráticas diante do resultado das eleições, destacando que o povo quer políticas públicas que promovam melhorias nas condições de vida e avanços nos direitos sociais da população, através do fortalecimento dos serviços públicos e reconhecimento do trabalho de seus servidores e servidoras. É preciso construir uma reposta coletiva da classe trabalhadora, das centrais e entidades sindicais, além dos movimentos sociais, a essas manifestações.
“O SINASEFE conclama suas bases para manterem-se em uma vigília pela democracia: é preciso manter acesos os processos de mobilização em nossa categoria. Teremos a 177ª PLENA nos dias 12 e 13 de novembro, precedida dos fóruns de base para escolhas de delegados(as) e de Reunião da Direção Nacional. Será um processo de fortalecimento de nossa posição firme em defesa da democracia brasileira, que precisa ser cada vez mais aprofundada e construída de forma direta.” destacou a Direção Nacional em nota divulgada nesta terça (01/11).
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