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Bolsonaro: um ecocida na Presidência

Postagem atualizada em 09/11/2022 às 22h55

A Conferência do Clima das Nações Unidas (COP) está em sua 27ª edição. Na abertura do encontro, o secretário-geral da Onu, António Guterres, trouxe um alerta: “estamos a caminho do inferno climático”.

O atual (e futuro ex!) Presidente do Brasil sempre negligenciou o tema e, por consequência, o próprio evento.

Entretanto, o Brasil é um país fundamental quando discutimos o futuro do meio ambiente do planeta.

Incrível e tristemente, só de janeiro a setembro de 2022, a taxa de desmatamento da Amazônia atingiu o recorde desde a série histórica. Foram 9.069 km² de mata devastada, mais do que o equivalente a oito vezes do tamanho da cidade do Rio de Janeiro-RJ.

Bolsonaro é um ecocida convicto. Ele não só incentiva o desmatamento, a mineração e grilagem em áreas nativas, como também atua de maneira explícita para enfraquecer os órgãos de preservação e fiscalização.

Ele distribuiu cargos para aliados políticos sem apreciar sua experiência na função e acumulou diversos casos de perseguição a servidores do Ibama, da Funai e até mesmo da Polícia Federal – que investigava seu então Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por exportação ilegal de madeira.

Lula, em seu futuro governo, deverá fortalecer as instituições de preservação e fiscalização do meio ambiente e valorizar os servidores da área, ações fundamentais para o futuro do mundo.