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Carta Aberta do Sinasefe IF Baiano: contra o retorno presencial inseguro

Postagem atualizada em 15/02/2022 às 20h46

O Sinasefe IF Baiano divulgou recentemente um extenso documento, em formato de Carta Aberta, no qual critica a gestão do IF Baiano por tentar promover um retorno desplanejado e sem segurança sanitária das atividades presenciais (acadêmicas e administrativas) nas dependências físicas do Instituto.

O texto cita que “foi, por demais, acertada e coerente a decisão do Conselho Superior do IF Baiano, que (…) decidiu por tornar obrigatória a comprovação de vacinação contra a COVID-19 para acesso às dependências de todas as unidades do Instituto”; contudo, Reitoria e signatários de uma Instrução Normativa (nº 5/2022) ignoraram que a pandemia traz riscos de contaminação em massa mesmo entre vacinados e foram criticados por cometerem “um erro flagrante ao compactuar com a arbitrariedade e irresponsabilidade envolvida em querer obrigar os servidores, estudantes e colaboradores terceirizados a abandonar as atividades pedagógicas e administrativas não presenciais/remotas e retornar às atividades presenciais de trabalho, desconsiderando diversos aspectos técnicos, sanitários e higiênicos” – afirma a Carta Aberta.

No documento, nossa seção sindical denuncia, ainda, a “flagrante disjunção e separação no tratamento dirigido” aos professores e aos técnico-administrativos; relata a preocupação de um surto entre a comunidade acadêmica (no contexto de um hipotético retorno presencial); e cobra a elaboração de um plano com três fases.

A Carta cobra que a Reitoria se posicione ao lado da ciência e não tome nenhuma atitude irresponsável dentro da pandemia de COVID-19 e manifesta a defesa incondicional do Sinasefe IF Baiano em defesa da vida e do bem-estar de docentes, técnicos e estudantes.

Download

Baixe aqui a Carta Aberta do Sinasefe IF Baiano na íntegra (documento em PDF, tamanho A4, 13 páginas).

Posição do SINASEFE

O SINASEFE NACIONAL, por deliberação aprovada seguidamente em várias Plenárias Nacionais, defende a organização dos trabalhadores para deflagração de greve sanitária, caso haja tentativa de retorno ao trabalho presencial por parte de gestões sem os devidos cuidados sanitários e sem que haja segurança à comunidade escolar no tocante ao controle da circulação do vírus da COVID-19.