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Ensino remoto que adoece educadores? Tô fora!

Postagem atualizada em 17/08/2020 às 12h46

Uma pesquisa, que ouviu 67% do total de professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), apontou que mais da metade daqueles que responderam estão encontrando dificuldades no trabalho remoto: 51,8% disseram ter problemas na transposição dos conteúdos do presencial para o virtual e 47,6% relataram ter uma conexão de internet de má qualidade.

Essas são apenas algumas das situações que contribuem para a precarização das condições de trabalho.

A pressão e vigilância das chefias e gestores, impostas no período ensino remoto e o uso constante das tecnologias, com as quais nem todos são familiarizados, além do fato de ter que lidar com o teletrabalho em meio a afazeres domésticos e demandas familiares, ampliam as possibilidades de adoecimento físico e mental.

Nossa preocupação deve ser com a preservação da saúde e da vida dos trabalhadores!

SINASEFE e Andes-SN na luta

Passados alguns meses desde o início do distanciamento físico ocasionado por conta da pandemia da COVID-19, se intensificaram as pressões, tanto do Ministério da Educação (MEC), dos governos federal, estaduais e municipais, quanto de muitos gestores, para a retomada do calendário acadêmico, inclusive com ameaças veladas de corte de salário.

Atualmente, são poucas as instituições que têm feito um amplo, democrático e abrangente debate com a comunidade acadêmica sobre o que fazer nesse momento. Em muitas, as opiniões de docentes, discentes e técnico-administrativos foram ignoradas. Resoluções têm sido aprovadas de forma aligeirada, sem considerar dos diversos aspectos envolvidos na retomada do calendário acadêmico de maneira remota.

Para o SINASEFE e o Andes-SN, não basta apenas pensar uma forma que transponha o ensino presencial para o ensino remoto, pois haverá perda de qualidade no processo de ensino/aprendizagem.

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*Texto produzido pelo Andes-SN e revisado pelo SINASEFE