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Formação Sindical repassa história do movimento e qualifica dirigentes de base

Postagem atualizada em 08/09/2022 às 15h46

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   Sindicalistas tiveram a oportunidade de confrontar experiências e concepções sobre as estratégias de luta da classe trabalhadora no Curso História do Movimento Sindical no Brasil, promovido pelo Sinasefe, entre os dias 25 a 27 de abril. Na formação foi repassada, aos mais de 40 dirigentes das Seções Sindicais presentes, a história da peleja que os trabalhadores enfrentaram até os dias de hoje, momento em que os sindicatos se veem consumidos pelo patronado capitalista. Esse ponto de desequilíbrio foi amplamente debatido, deixando clara a necessidade da unificação e da articulação permanente, em cada Base do Sinasefe.

Reginaldo Seção Pará

   Logo de início, por meio da uma linha do tempo afixada na parede, que os participantes preenchiam com os acontecimentos que julgavam marcantes, à medida que se apresentavam ao grupo, verificou-se um momento criativo e de bastante interação. Reginaldo Vieira da Silva, da Seção Sindical Pará, parabenizou a iniciativa do Sinasefe em sua preocupação com a formação sindical, bem como pela seleção de professores e organização, além de considerar que as temáticas escolhidas foram extremamente atuais: “De que forma os trabalhadores estão se organizando e quanto à concepção do novo sindicato que está em construção foram excelentes pontos de discussão”, avaliou.

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Antelmo Seção Vitória

   A concepção de Sindicato que cada um possui e qual o embate a ser levado a efeito pelo fim da burocratização dentro das instituições foi matéria de um debate mais exaltado dentre os participantes, fruto da provocação promovida pelos ministrantes do curso. Para Antelmo, da Seção Sindical Vitória, esse (os Cursos de Formação) é um instrumento da classe trabalhadora contra o capitalismo, que é imposto ao trabalhador por meio da mídia, e que tem tentado abster os trabalhadores da luta. “O trabalhador precisa estar atento quanto às artimanhas do capital e a forma de como ele se organiza, pois a ignorância impede o avanço da luta pelos direitos e para a mudança da sociedade”, argumentou o sindicalista.

   Foram pautadas também pelos palestrantes formas de como o trabalhador deve iniciar a mobilização por condições melhores de trabalho; e de que maneira deve lutar contra o governo que tenta comprar sindicatos por meio da utilização de repasse de impostos sindicais, o que acaba ausentando a real representatividade das categorias. A partir dessas discussões, surgiram outras problemáticas que resultaram, consequentemente, em uma formação multifacetada, reflexo das diversas falas. 

Ana Maria Ramos Seção São Luis (Campus Maracanã)

   No intuito de que os dirigentes do Sinasefe pudessem sair enriquecidos de argumentos e táticas contra os empecilhos para uma organização sindical consistente, a Organização no Local de Trabalho foi outra temática bastante conveniente a essa causa e que muito auxiliou à dirigente Ana Maria Ramos Fonseca, da Seção Sindical São Luis (campus Maracanã), membro da nova gestão há apenas duas semanas. Ela considerou que o Curso de Formação foi uma excelente oportunidade para adquirir conhecimentos e para o seu entrosamento com o movimento sindical: “Saio daqui fortalecida ao ver que essa luta não é apenas momentânea visto que há pessoas que dedicaram sua vida e que continuam após aposentarem. Desejo sempre poder participar para enriquecer minha base com a perseverança coletiva que identifiquei nesse curso”.

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  O Sinasefe Nacional, através de sua Coordenação de Formação Política e Relações Sociais, agradece a participação dos presentes, e entende que esse tipo de evento deva ser replicado às Seções Sindicais a fim de que a classe trabalhadora esteja, cada vez mais, imbuída de um pensamento coerente e consistente ao seu papel político e social.