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Governo quer transformar colégio federal em escola cívico-militar

Postagem atualizada em 27/05/2021 às 11h39

Denunciando a tentativa de estadualização do Colégio Brigadeiro Newton Braga, vinculado ao Ministério da Defesa, Gustavo Henrique Cornélio e Jefte Pinheiro Junior, professores da instituição, destacam contrariedade da comunidade escolar à medida. O SINASEFE organiza os trabalhadores da instituição federal desde 2014, por meio da Associação dos Servidores Civis do Colégio Brigadeiro Newton Braga (ASCBNB-RJ).

Na última terça-feira (17/09), os professores Gustavo e Jefte participaram da reunião das entidades da educação, levando um informe da situação enfrentada no CBNB. Leia mais sobre a reunião.

Militarização

O governo Bolsonaro já anuncia seu projeto de escola cívico-militares desde julho, numa forte ofensiva à educação básica. No início de setembro o MEC lançou o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, propagandeado como um reforço à educação do Brasil: “A proposta é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país, até 2023, sendo 54 por ano”, destaca o site da militarização.

O SINASEFE reafirma sua contrariedade à estadualização do Colégio Brigadeiro Newton Braga e ao avanço da militarização das escolas públicas do país. “Defendemos uma educação pública, estatal, gratuita, laica, democrática e de qualidade para todos e todas! Autoritarismo e repressão não foram, em 1964, e não serão agora a solução para os problemas da educação e do desenvolvimento brasileiro, não contribuirão para diminuir a violência nem o desemprego, pelo contrário”, destaca a Direção Nacional do sindicato em nota.

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