Postagem atualizada em 21/10/2020 às 13h40
Os professores argentinos pararam em defesa da Educação Pública e dos direitos dos educadores. Por 48 horas, nos dias 14 e 15 de outubro, foi realizada uma greve docente em todas as universidades nacionais do país.
Pauta
A greve foi chamada de “apagão e desconexão total” pela categoria e reinvidicava:
- imediata recomposição salarial, não inferior à inflação acumulada;
- compensação por gastos ocasionados pelo ensino remoto a partir dos lares dos docentes;
- resolução da precarização do trabalho docente.
Luta na pandemia
Diante da pandemia da COVID-19 e da indefinição/incerteza em relação às produções e eficácias de vacinas, mas com os governos – na contramão da situação – aumentando as medidas de flexibilização quanto ao distanciamento social, a greve de docentes argentinos protestou contra qualquer ameaça de retorno presencial das atividades letivas e contra a naturalização do ensino remoto – que é tratada pelos grevistas como uma modalidade excepcional e transitória, não podendo ter caráter permanente.
Entidades
A greve docente em todas as universidades nacionais da Argentina foi organizada pela Federação Nacional de Docentes, Pesquisadores e Criadores Universitários (Conaduh), com apoio da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA).
Vídeo
Assista abaixo o vídeo de convocação da greve docente que foi produzido pela Conaduh: