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IFRN resiste à intervenção do MEC

Postagem atualizada em 12/07/2020 às 19h09

A comunidade acadêmica do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) está encampando uma forte luta contra a intervenção do Ministério da Educação (MEC) na reitoria da instituição.

Tomando todos os cuidados que a pandemia da COVID-19 exige, como o distanciamento mínimo de dois metros entre cada pessoa e a utilização de luvas, máscaras e álcool 70%, estudantes e servidores têm ido frequentemente à reitoria do IFRN, levando cartazes, faixas e bandeiras contra a manutenção de um interventor na reitoria e pela posse do reitor eleito em dezembro de 2019, o professor José Arnóbio.

Nesta semana, o totem com a identificação do campus Nova Cruz-RN (foto acima) foi coberto por uma faixa preta gigante, indicando que o IFRN está em luto pela intervenção do MEC e em luta pelo restabelecimento de sua democracia!

Sobre a intervenção

Desrespeitando a escolha democrática de estudantes, técnico-administrativos e professores, o MEC nomeou no dia 20 de abril um interventor como reitor do IFRN: Josué Oliveira Moreira, que foi “indicado politicamente” pelo deputado federal General Girão (PSL-RN).

Em 6 de maio (quarta-feira da semana passada), o vencedor da eleição, José Arnóbio, foi nomeado por força de decisão da Justiça e ficou no cargo de reitor por exatas 2 horas e 40 minutos, até que outra decisão judicial de instância superior desfizesse sua nomeação e restabelecesse a intervenção.

O SINASEFE tem se manifestado contra a intervenção do MEC no IFRN desde o seu início, tendo lançado uma Nota Oficial da Direção Nacional (DN) no dia 22 de abril. Conif (em Ofício) e Fenet (em Nota) também se colocaram em oposição à intervenção.

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