Postagem atualizada em 27/08/2019 às 20h44
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara Federal realizou na manhã de hoje (27/08) uma Audiência Pública que debateu propostas de ampliação do corpo profissional de tradutores-intérpretes da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) nas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs).
A audiência foi solicitada pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF), que lembrou que, pela legislação, as Instituições Federais de Ensino (IFEs) devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e ao aprendizado.
Estiveram na mesa como debatedores Felipe Oliver (diretor da Pasta de Combate às Opressões do SINASEFE), Nadjar Magalhães (Sinprols-DF), Priscilla Roberta (Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos), Tiago Coimbra (Febrapils), Weber Tavares (Setec/MEC) e Webster Spiguel (SESu/MEC).
Em sua intervenção, Felipe expôs as situações de adoecimento de profissionais da Rede Federal de Educação por carência de recursos humanos e trabalho contínuo sem revezamento; e tocou em problemas do enquadramento dos tradutores-intérpretes de modo equivocado no PCCTAE, lamentando ainda a ausência do Ministério da Economia na audiência – para tomar ciência do fato e buscar soluções à situação.
Assista abaixo a intervenção inicial e as considerações finais de Felipe Oliver durante a audiência desta terça-feira (27/08) da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara Federal: