As entidades que compõem o Fonasefe – dentre elas o SINASEFE! – estão mobilizando suas bases para a Jornada de Luta em Defesa dos Serviços Públicos e dos Servidores, que será realizada de 29 de agosto (segunda-feira) a 2 de setembro (sexta-feira), em Brasília-DF.

Programação
Segunda-feira (29/08)
- 16:00 – Recepção aos parlamentares – Aeroporto de Brasília-DF
Terça-feira (30/08)
- 07:00 – Recepção aos parlamentares – Aeroporto de Brasília-DF
- 14:00 – Ato dos Servidores Públicos – Anexo II da Câmara dos Deputados
Quarta-feira (31/08)
- 09:00 – Ato dos Aposentados – Auditório Nereu Ramos (Câmara dos Deputados)
- 15:00 – Ato dos Servidores Públicos – Auditório Nereu Ramos (Câmara dos Deputados)
Quinta-feira (01/09)
- Horário a definir – Ato dos Servidores Públicos (indicativo) – Ministério da Economia
Contexto
O Brasil passa por um momento delicado. São diversos os ataques à democracia, aos servidores federais e aos serviços públicos.
Atualmente, a maior ameaça aos serviços públicos é a Reforma Administrativa (PEC 32/2020) – um projeto que visa ampliar a privatização dos serviços, abrindo as portas do Estado para a terceirização e “indicação” como método de ingresso no funcionalismo.
Tanto o Presidente da República quanto o seu Ministro mais poderoso, o da Economia, têm posturas beligerantes e antidemocráticas, atacando constantemente os servidores – que já foram chamados de “parasitas”, “inimigos”, tiveram uma “granada colocada no bolso” e passaram a amargar um congelamento salarial que já dura cinco anos e oito meses.
Esse é o primeiro governo desde a redemocratização que não abriu negociação salarial com as categorias do serviço federal. Não temos nada concreto para realização de concursos, reestruturação de carreiras, reajuste salarial e de benefícios (como plano de saúde e auxílio alimentação). Há três anos e oito meses não existe avanço e nem negociações efetivas com o Governo Federal.
Do outro lado, enquanto os servidores são perseguidos e desvalorizados, o Brasil tem uma população majoritariamente pobre e vulnerabilizada, que depende dos serviços públicos e não pode ficar refém das vontades e caprichos de conglomerados econômicos que querem privatizar os serviços do Estado para lucrar a oferta deles.
O Brasil é o SUS, não os convênios médicos particulares. O Brasil é escola pública, não os grupos educacionais que operam na Bolsa de Valores. Por isso, o Brasil deve se nortear pelo fortalecimento do que é público, não do que é privado!
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