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Jornada de Luta em Defesa dos Serviços Públicos e dos Servidores: 29/08 a 02/09, em Brasília-DF

Postagem atualizada em 02/09/2022 às 2h23

As entidades que compõem o Fonasefe – dentre elas o SINASEFE! – estão mobilizando suas bases para a Jornada de Luta em Defesa dos Serviços Públicos e dos Servidores, que será realizada de 29 de agosto (segunda-feira) a 2 de setembro (sexta-feira), em Brasília-DF.

Programação

Segunda-feira (29/08)

  • 16:00 – Recepção aos parlamentares – Aeroporto de Brasília-DF

Terça-feira (30/08)

  • 07:00 – Recepção aos parlamentares – Aeroporto de Brasília-DF
  • 14:00 – Ato dos Servidores Públicos – Anexo II da Câmara dos Deputados

Quarta-feira (31/08)

  • 09:00 – Ato dos Aposentados – Auditório Nereu Ramos (Câmara dos Deputados)
  • 15:00 – Ato dos Servidores Públicos – Auditório Nereu Ramos (Câmara dos Deputados)

Quinta-feira (01/09)

  • Horário a definir – Ato dos Servidores Públicos (indicativo) – Ministério da Economia

Contexto

O Brasil passa por um momento delicado. São diversos os ataques à democracia, aos servidores federais e aos serviços públicos.

Atualmente, a maior ameaça aos serviços públicos é a Reforma Administrativa (PEC 32/2020) – um projeto que visa ampliar a privatização dos serviços, abrindo as portas do Estado para a terceirização e “indicação” como método de ingresso no funcionalismo.

Tanto o Presidente da República quanto o seu Ministro mais poderoso, o da Economia, têm posturas beligerantes e antidemocráticas, atacando constantemente os servidores – que já foram chamados de “parasitas”“inimigos”, tiveram uma “granada colocada no bolso” e passaram a amargar um congelamento salarial que já dura cinco anos e oito meses.

Esse é o primeiro governo desde a redemocratização que não abriu negociação salarial com as categorias do serviço federal. Não temos nada concreto para realização de concursos, reestruturação de carreiras, reajuste salarial e de benefícios (como plano de saúde e auxílio alimentação). Há três anos e oito meses não existe avanço e nem negociações efetivas com o Governo Federal.

Do outro lado, enquanto os servidores são perseguidos e desvalorizados, o Brasil tem uma população majoritariamente pobre e vulnerabilizada, que depende dos serviços públicos e não pode ficar refém das vontades e caprichos de conglomerados econômicos que querem privatizar os serviços do Estado para lucrar a oferta deles.

O Brasil é o SUS, não os convênios médicos particulares. O Brasil é escola pública, não os grupos educacionais que operam na Bolsa de Valores. Por isso, o Brasil deve se nortear pelo fortalecimento do que é público, não do que é privado!

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