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Maia sobre Weintraub: ‘Ele estava fugindo de alguém? Estranho, né?’

Postagem atualizada em 13/07/2020 às 19h36

Mesmo na condição de ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, continua polêmico. Na tarde desta terça-feira (23/06), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, comentou a estranha viagem de Weintraub aos EUA: “Eu não entendi porque. Ele estava fugindo de alguém? Estranho, né? Vai ser a primeira vez na história que alguém diz que está exilado e tem o apoio do governo, né? Geralmente, é o contrário: as pessoas fogem porque estão sendo perseguidas pelo governo. Então, eu acho que é uma coisa meio atabalhoada, né? Não faz muito sentido. Ninguém está sentindo a falta dele no Ministério da Educação, né? Ninguém queria que ele ficasse do Brasil de qualquer jeito porque, de fato, é uma pessoa que mais atrapalhou do que ajudou”, declarou Maia.

Maia comentou uma das situações que diversos brasileiros já observam desde a semana passada. A sorrateira saída do ex-ministro (e sua entrada misteriosa nos EUA – país que bloqueia entrada de brasileiros por causa da pandemia) provocou questionamentos públicos sobre: sua possível fuga do Brasil (já que seu nome consta em inquéritos no STF), uso de dinheiro público num deslocamento não oficial e usufruto irregular privilégios (ele teria usado passaporte diplomático mesmo em ocupar o cargo de ministro). O subprocurador-geral do Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu que o tribunal investigue a viagem de Weintraub.

O SINASEFE já se posicionou sobre a saída do pior ministro da Educação da história do Brasil. O ‘legado’ que ele deixa como ministro é sinistro: tudo que é negacionista, preconceituoso e raso foi defendido por Weintraub e ganhou espaço privilegiado no MEC. Sua gestão foi marcada por desinvestimentos em setores e serviços essenciais às IFEs, o que deixou muitas delas na iminência de fechar vários campi. Logo, o sindicato defende a apuração e punição aos atos irresponsáveis, e, possivelmente, criminosos deste homem. “Não sentiremos saudades, obviamente, mas não esqueceremos os danos à educação provocados pelo ex-ministro e seguiremos ostensivamente na luta pela educação pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada”, destacaram diretores durante reunião virtual de plantonistas do SINASEFE

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*Com informações do Nexo, G1 e do Extra.