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Marcha a Brasília – mais seis confederações e movimentos rurais confirmaram presença

Postagem atualizada em 02/04/2013 às 19h54

   O Espaço Unidade e Ação teve sua a penúltima reunião para definir divisões de trabalho e trâmites de organização da Marcha a Brasília do dia 24 de abril. Na reunião ocorrida nesta terça-feira (02), os representantes foram informados que mais seis confederações e um grande movimento dos trabalhadores rurais estão se mobilizando para comparecer a Marcha. Com essas participações o movimento demonstra que a unidade já faz a diferença em 2013.

   O movimento Espaço Unidade e Ação já encaminhou a pauta de reivindicações para a Câmara, Senado, Supremo Tribunal Federal – STF e para a Presidência da República no intuito de que o governo tenha ciência e já proceda com respostas até a data da Marcha.

   Nesse momento a organização de cada entidade sindical e/ ou movimento é crucial para o sucesso dessa grande marcha. Para tanto é preciso reforçar nas bases do Sinasefe a deliberação de que a concentração será no estacionamento do estádio Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, a partir das 7h do dia 24 de abril.

   Visualizada nossas bandeiras de lutas, as cinco confederações e os movimentos rurais que se adicionam o movimento, traduz grande articulação que trará muitos trabalhadores a Capital Federal. O Sinasefe e as entidades contabilizam as presenças confirmadas para estruturar recursos em todo território nacional até a próxima reunião marcada para 17 de abril, às 10 horas.

 

Bandeiras de reivindicações: Juntos e na luta, somos mais fortes

 

   O combate à política econômica excludente do Brasil, que por meio do capitalismo gera mais pobreza e desigualdades tanto nos centros urbanos, como no interior e no campo, é um dos manifestos dessa marcha. O combate pelo investimento do governo nas empresas multinacionais em detrimento da saúde, educação, previdência e da reforma agrária, que ficam sem receber recursos para atender satisfatoriamente toda a população, também é outra reivindicação.

   A pressão latente contra a flexibilização das condições de trabalho por meio de Acordos Coletivos Especiais, que desvalorizam e exploram a classe trabalhadora, está trazendo milhares de trabalhadores à Brasília para pressionar o governo que não legisle tal absurdo.

   Outra causa da Marcha é a garantia do direito de greve e de negociação que o Sinasefe defende com as demais bandeiras e como integrante do Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Federais. Para tanto, haverá mobilização específica pela tarde do dia 24 de abril em frente ao Ministério do Planejamento e Gestão – MPOG (bloco K, Esplanada dos Ministérios).

   Nesta semana no GT de Políticas Educacionais (4 e 5 de abril) e na Plenária Nacional (6 e 7 de abril) o Sinasefe debaterá com as categorias as questões específicas dos servidores da educação básica federal e irá aferir como está a mobilização nos estados para a Marcha a Brasília. Serão debates valiosos e essenciais após o longo período de greve do ano passado que articulará as próximas estratégias em defesa de condições melhores nas carreiras dos Técnicos Administrativos e Docentes.