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Nota da CEA: Contra o injusto e criminoso bloqueio econômico a Cuba

Postagem atualizada em 31/01/2025 às 16h46

Contra o injusto e criminoso bloqueio econômico a Cuba e em solidariedade frente à nova ameaça representada pela política do presidente dos EUA Donald Trump

A Confederação de Educadores Americanos (CEA), a Federação de Sindicatos Docentes Universitários da América do Sul (Fesiduas), a Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades da América Central e Caribe (FESITRAUCAMC), o Fórum pela Educação na Iberoamérica e os sindicatos FENPROF (Portugal) e STES-Intersindical (Espanha) se unem ao justo clamor de Cuba, que exige do Governo dos Estados Unidos o fim do criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro, que busca asfixiar todo o povo cubano e destruir sua soberania.

O reeleito presidente Trump, junto com o novo secretário de Estado, Marco Rubio, já intensificou, em seu discurso imperialista e colonialista de posse, a guerra contra o povo cubano. Retornaram à arbitrária e unilateral lista de Estados que supostamente “patrocinam o terrorismo” e ampliaram as medidas coercitivas, ilegais e ilegítimas.

Mais uma vez, expressamos nossa solidariedade e apoio ao povo cubano, assim como às organizações irmãs de trabalhadores e trabalhadoras da educação (SNTECD) e ao conjunto da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC). A classe trabalhadora cubana é um exemplo de resistência criativa e dignidade diante dessa injustiça imposta pelo gigante das Sete Léguas.

O bloqueio contra Cuba afeta setores essenciais da sociedade, como a soberania alimentar e energética, a saúde e a educação. O sistema educacional cubano é uma conquista da Revolução, garantindo não apenas a liberdade de seu próprio povo, mas também de outros povos, beneficiados por sua solidariedade internacionalista através do método de alfabetização “Yo, sí puedo”. O bloqueio não apenas tenta matar de fome, mas também busca colonizar culturalmente os povos de nossa América, preparando terreno para continuar sua exploração.

Cuba é vítima do terrorismo de organizações sediadas nos EUA, responsáveis por 3.478 mortes e 2.099 pessoas com deficiência na ilha, muitas vezes com a conivência das autoridades norte-americanas. Em contrapartida, o governo de Havana é um exemplo moral na luta contra o terrorismo, como demonstrado por seu papel nas negociações de paz na Colômbia.

Diante desse novo cenário de guerra declarada contra Cuba por Donald Trump, é fundamental reforçar nossa solidariedade em todos os níveis para pôr fim ao genocida e criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA, que segue vigente em sua totalidade. Esse bloqueio continua sendo o principal obstáculo para o desenvolvimento econômico e social da ilha e para a normalização das relações entre os dois países, conforme reiterado por Havana em diversas ocasiões.

Nos unimos ao chamado mundial para que os EUA cessem imediatamente o bloqueio econômico, financeiro e comercial contra Cuba, conforme exige anualmente a Assembleia Geral das Nações Unidas. Esse bloqueio, julgado e condenado por um tribunal internacional em 2023, foi classificado como crime de agressão à soberania, crime contra a humanidade e genocídio, exigindo sua eliminação e a devida reparação às vítimas.

30 de janeiro de 2025

¡Hasta la victoria siempre!
Abaixo o bloqueio dos EUA contra Cuba!

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