Postagem atualizada em 11/07/2020 às 12h16
O(a)s trabalhadore(a)s têm sofrido com a ampliação da retirada de direitos, em especial no que tange a destruição da legislação trabalhista, a contrarreforma da Previdência, a redução do investimento em saúde e educação e o aumento do desemprego e do emprego informal.
A educação tem sido alvo central do governo federal e de seus seguidore(a)s nos estados. Exemplos disso são os sucessivos bloqueios de verba para as Universidades, Institutos Federais e CEFET; a perseguição contra professore(a)s através das orientações do projeto “Escola sem Partido”, combinada a diversas formas de cerceamento da liberdade de ensinar e aprender. Há uma intensa precarização das condições de trabalho e estudo, com demissão de terceirizado(a)s nas instituições federais, redução de recursos para pesquisa e extensão, bloqueio de serviços básicos como limpeza, luz , segurança e telefone das instituições de ensino; e uma crescente ameaça de fim dos concursos públicos, entre tantos outros retrocessos que comprometem o tripé do ensino-pesquisa-extensão. Na educação básica, se amplia o projeto de militarização das escolas, impondo uma cultura autoritária e repressora no ambiente escolar.
Também a ciência e a tecnologia estão sendo duramente atacadas, com sucessivos cortes de verbas que têm reduzido bolsas de pesquisa e comprometido a produção do conhecimento.
Por outro lado, mesmo com tantos ataques, o(a)s estudantes, junto com o(a)s trabalhadore(a)s da educação, protagonizaram as maiores manifestações contra o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro. A educação foi para as ruas! Mostrou o que está em jogo nessa guerra declarada contra a educação e a ciência e tecnologia públicas. Mostrou que o projeto do governo federal é o de subordinação do país aos interesses dos grandes empresários.
Mas os ataques continuam e por isso é necessário reagir novamente. É momento de dizer não aos cortes de verbas para a educação, dizer não ao projeto de contrarreforma da educação expresso no “FUTURE-SE” e dizer SIM para a defesa intransigente da educação e da ciência públicas, gratuitas, laicas, de qualidade e socialmente referenciadas.
Por isso convocamos todo(a)s a aderirem às atividades dos dias 02 e 03 de outubro, na grande greve nacional da educação, com a realização de atividades internas nas instituições de ensino no dia 02 e grandes atos de rua no dia 03. Vamos juntos defender a educação e a ciência e tecnologia públicas!
UNE / ANPG / SINASEFE / ANDES-SN / FASUBRA
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