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Oficinas do 2º ENNIQ

Postagem atualizada em 22/03/2023 às 17h54

O 2º Encontro de Negras, Negros, Indígenas e Quilombolas (ENNIQ) será realizado de 22 a 26 de março de 2023, no Hotel Maceió Atlantic Suites, em Maceió-AL, tendo como seção anfitriã o Sintietfal.

O tema do evento será “Malungas, Malungos e Parentes na terra de Palmares! Nossa luta, nosso sindicato!”.

programação do 2º ENNIQ contará com seis conferências temáticas, oficinas, atividade cultural, um dia de viagem (visita ao Parque Memorial do Quilombo dos Palmares ou à Aldeia Mata da Cafurna) além de debates em quatro grupos de trabalho.

No dia 22 de março, das 10 às 17 horas, serão realizadas as oito oficinas do 2º ENNIQ, que terão os seguintes temas:

  1. Palavra cantada, herança da diáspora africana no Brasil. Qual o teu nome?
  2. Introdução às línguas indígenas brasileiras – um panorama sobre a diversidade linguística no Brasil e sua contribuição na formação do português brasileiro
  3. Precisamos falar sobre masculinidade tóxica!
  4. A experiência de formação continuada de professores por meio dos cursos de extensão de cultura tradicional africana
  5. Cinema indígena em Alagoas: resistência contra colonial
  6. Confecção de turbantes
  7. Pinturas corporais/grafismos indígenas
  8. Yoga

Fique por dentro dos horários e dos responsáveis de cada uma das oficinas do 2º ENNIQ:

Oficina 1: Palavra cantada, herança da diáspora africana no Brasil. Qual o teu nome?

Horário: 10 horas

Responsável: Celiana Maria dos Santos

Perfil: Graduada em Pedagogia pela Universidade Católica do Salvador. Pedagoga do campus Salvador do IFBA. Professora aposentada da Rede Estadual de Educação da Bahia (SEC-BA). Tem experiência em Educação, Sociologia e Antropologia, com ênfase em Relações Étnicorraciais; Educação de Jovens e Adultos; Ensino Médio, Técnico e Tecnológico; e Ensino Superior. Desenvolve saberes nas áreas de Linguagem e Humanas; Cultura e Política. Pesquisadora de identidade(s) cultural(ais), relações étnicorraciais, com destaque para culturas negra e indígena.

Oficina 2: Introdução às línguas indígenas brasileiras – um panorama sobre a diversidade linguística no Brasil e sua contribuição na formação do português brasileiro

Horário: 10 horas

Responsável: Lucas Barbosa de Melo

Perfil: Professor do IFB e membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) do campus Taguatinga. É Doutorando em Linguística pela UnB e membro do Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas (LALLI) da UnB, onde pesquisa e registra a língua do povo Aruá de Rondônia. Atualmente é coordenador geral do Sinasefe Brasília e secretario sindical do PSOL-DF.

Oficina 3: Precisamos falar sobre masculinidade tóxica!

Horário: 14 horas

Responsável: Givanildo Manoel (Giva)

Público: Exclusivamente masculino

Perfil: Educador, indígena do contexto urbano, articulador da 1ª Conferência Livre Popular Nacional de Indígena do Contexto Urbano, idealizador da TV Imbaú, organizador do livro “Desmilitarização da Polícia e da Política: uma resposta que virá das ruas”.

Oficina 4: A experiência de formação continuada de professores por meio dos cursos de extensão de cultura tradicional africana

Horário: 14 horas

Responsável: Arthur Baptista

Perfil: É licenciado em História pela UFF (1989) e Mestre em Ensino de História pela UERJ (2021). É professor do Departamento de História do Colégio Pedro II desde 1995. Atua como pesquisador ligado ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Colégio Pedro II (Neabi-CPII). É professor do Programa de Pós-Graduação Lato senso em Ensino de História da África do Propgpec-Pedro II. É professor de História Antiga e Contemporânea da África no Programa de Licenciaturas Integradas em Humanidades do Colégio Pedro II. É professor do Programa de Pós-Graduação em Educação para as Relações Raciais no Ensino Básico (Erereba/Propgpec-Pedro II).

Oficina 5: Cinema indígena em Alagoas: resistência contra colonial

Horário: 14 horas

Responsável: Marcelo Tingui Botó

Perfil: Marcelo de Campos, também reconhecido como Marcelo Tingui Botó, é cineasta indígena há mais de 12 anos. É diretor do Coletivo Audiovisual Tingui Filmes; mora na comunidade indígena Tingui Botó, nos municípios de Feira Grande-AL e de Campo Grande-AL; é filho do líder da comunidade e também é agricultor, coletor de sementes e militante das causas indígenas – em especifico dos Indígenas de Alagoas.

Oficina 6: Confecção de turbantes

Horário: 14 horas

Responsável: Ìyá Marli Ògún Méjire Azevedo

Perfil: Iniciada há 54 anos pela oralidade na Cultura de Matrizes Africanas dos Povos do Tronco Linguístico Yorùbá, desenvolvendo estudos e pesquisas. Militante do Movimento Negro Unificado (MNU) desde 1977. Graduada em Serviço Social pela UFF (1981). Especializada em Saúde do Trabalhador e em Planejamento e Gestão de Políticas Públicas. Assistente Social no Colégio Pedro II desde 1986, onde exerceu as funções de Coordenadora de Projetos do Setor de Supervisão e Orientação Pedagógica, e também de representante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi-CPII). Sub-Coordenadora do Projeto de Extensão da UFRJ desde 2018 – Rodas de Filosofias e Transculturalismo. Integrante do Núcleo de Investigação de Filosofias Ancestrais (NIFAn), do Laboratório Ousia do IFCS-UFRJ, desde 2018. Mestra em Filosofia do PPGF/IFCS-UFRJ, com trabalho intitulado “Pluriversalidade na Filosofia: Narrativas de Axé como saber Filosófico” (2022). Doutoranda do PPGF/IFCS-UFRJ (2023).

Oficina 7: Pinturas corporais/grafismos indígenas

Horário: 14 horas

Responsável: Huetçãwan Tavares da Silva

Perfil: Membro da aldeia Mata da Cafurna, povo Xucuru-kariri. Faz parte da comissão de jovens lideranças indígenas do povo Xucuru-kariri, fazendo curso Técnico em Enfermagem. Graduanda em Geografia pela Uneal/Clind (curso de Licenciatura Intercultural Indígena).

Oficina 8: Yoga

Horário: 14 horas

Responsável: Carleane Correia

Ementa: Formada pelo Instituto Terceira Visão. Instrutora de Yoga, há 6 anos, e massoterapeuta.

Programação Completa

22/03/2023 (quarta-feira)

  • 09h às 18h – Credenciamento
  • 10h às 17h – Oficinas
    • Oficina 1 – Palavra cantada, herança da diáspora africana no Brasil. Qual o teu nome?
    • Oficina 2 – Introdução às línguas indígenas brasileiras – um panorama sobre a diversidade linguística no Brasil e sua contribuição na formação do português brasileiro
    • Oficina 3 – Precisamos falar sobre masculinidade tóxica!
    • Oficina 4 – A experiência de formação continuada de professores por meio dos cursos de extensão de cultura tradicional africana
    • Oficina 5 – Cinema indígena em Alagoas: resistência contra colonial
    • Oficina 6 – Confecção de turbantes
    • Oficina 7 – Pinturas corporais/grafismos indígenas
    • Oficina 8 – Yoga
  • 19h às 22h – Conferência de abertura – Enquanto houver racismo, não há democracia: a luta por direitos de Negres, Indígenas e quilombolas no Brasil
    • Palestrantes: Camila Félix, Stânio Vieira, Elaine Lima, Ieda Leal, Leonardo Péricles, Nêgo Bispo e Thiniá Shakti

23/03/2023 (quinta-feira)

24/03/2023 (sexta-feira)

  • 07h – Viagem para o Parque Memorial do Quilombo dos Palmares
  • 07h – Viagem para a Aldeia Mata da Cafurna

25/03/2023 (sábado)

  • 09h às 12h – Práticas antirracistas na Rede Federal: o papel dos Neabs, Neabis e grupos correlatos no combate aos racismos
    • Palestrantes: Edilson Baniwa, Laurenir Peniche, Maria do Socorro Santos e Tâmara Lúcia
  • 14h às 18h – Grupos de Trabalho (GTs)
    • GT 1 – Interseccionalidades, gênero, raça, classe e etnia: e a luta dos povos por um Brasil antirracista
    • GT 2 – Políticas e ações afirmativas: 10 anos da lei de cotas, 20 anos da Lei n° 10.639/2003, Lei nº 11.645/2008 e a educação antirracista no Brasil
    • GT 3 – Necropolítica e etnocídio: povos periféricos e a luta pelo direito à vida
    • GT 4 – Política e poder: o papel do sindicato na luta antirracista e na Rede Federal de Educação
  • 20h30 – Confraternização

26/03/2023 (domingo)

  • 09h às 12h30 – Plenária final e Encerramento

ENNIQ

O ENNIQ é um encontro recente do sindicato, tendo sua primeira edição realizada de forma online, em 03/10/2020, por iniciativa da Coordenação de Combate às Opressões.

Clique aqui e saiba mais sobre o 2º ENNIQ.

Relembre aqui como foi a 1ª edição do Encontro, que à época se chamava Encontro de Negras, Negros e Indígenas (ENNI).