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Professora Camila Marques pode ser demitida por ter sido presa injustamente

Postagem atualizada em 14/07/2020 às 12h12

A professora Camila Marques denuncia no vídeo acima que está sofrendo um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) aberto pelo reitor do Instituto Federal de Goiás (IFG), Jerônimo Rodrigues, após ter sido presa injustamente no dia 15 de abril de 2019.

O PAD, que visivelmente não tem sustentação jurídica e nem base legal para existir, é movido por perseguição política contra a professora, que também é coordenadora geral do SINASEFE.

O SINASEFE solicita que moções e notas de apoio à Camila Marques e de repúdio à perseguição política por parte da gestão do IFG sejam enviadas para o e-mail imprensa@sinasefe.org.br.

Entenda o caso

Em 15 de abril deste ano, a professora Camila Marques estava registrando com seu telefone celular uma abordagem policial truculenta contra alunos do campus Águas Lindas de Goiás-GO do IFG, local onde ela trabalha.

Os policiais tentaram impedir esse registro de vídeo. Por se negar a cessar a filmagem, Camila foi agredida e presa pelo crime de desobediência.

Simplesmente por ter defendido seus alunos contra a violência de policiais, Camila está respondendo na Justiça pelo crime de desobediência e ainda com sua segurança pessoal em risco, sendo seguida por policiais da cidade.

Agora, mais uma vez injustamente, ela também responderá a um PAD aberto pelo IFG motivado por perseguição política contra a sua militância.

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