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Sucateamento do Ibama reflete em mudanças climáticas

Postagem atualizada em 17/02/2022 às 18h55

A Amazônia, maior floresta tropical do mundo, sofre com o desmatamento desenfreado. Enquanto isso, assistimos atônitos aos desdobramentos.

Especialistas afirmam que o avanço deste cenário nos levará a um patamar irreversível e com consequências assustadoras. Dias escuros com fumaças das queimadas, chuvas fora da normalidade, deslizamentos tenebrosos, secas, crise hídrica, dentre outras situações alarmantes serão alguns dos reflexos.

O caminho para o desflorestamento? O desmonte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Em 2021, o governo investiu apenas 41% (R$ 89 milhões) do orçamento destinado às políticas de preservação ambiental.

A impunidade aos ataques desferidos contra servidores do Ibama corre solta. Só em janeiro deste ano foram dois helicópteros incendiados no Amazonas.

Além disso, o número de servidores aptos à fiscalização de campo teve uma redução de 70% desde o início do governo Bolsonaro.

Resultado: o desmatamento de janeiro de 2022 foi quatro vezes maior* que o de 2021.

Defender um serviço público forte e de qualidade é defender o meio ambiente.

* Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)