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Tragédia: Brasil ultrapassa 100 mil mortes por COVID-19

Postagem atualizada em 10/08/2020 às 20h28

Em 17 de março o Brasil teve sua primeira vítima fatal da COVID-19. De lá pra cá, 146 dias se passaram e o país contabiliza hoje, dia 10 de agosto, 101.752 mortes.

Um número assustador, que chega a quase 15% do total de mortes em todo o planeta.

E enquanto essas mais de 100 mil famílias em luto sofrem até hoje, sem ter sequer o direito de sepultar seus entes queridos, o Presidente da República Federativa do E Daí culpa uma emissora de televisão e fala em “tocar a vida”.

Bolsonaro é de uma ignorância gritante. Como Chefe de Estado, seu negacionismo científico é criminoso e está custando vidas. Possui capacidade zero de empatia com as vítimas: a cada comentário sobre a pandemia, destila ironia e finge que o problema não é dele, demonstrando características de um sociopata.

Se ele falava em matar 30 mil pessoas antes de assumir, podemos dizer, infelizmente, que ele mais que triplicou essa meta. E precisamos dizer, decididamente, que o Brasil não pode continuar com um genocida como Presidente.

Já passou da hora do Basta. Bolsonaro já cometeu dezenas (senão centenas!) de crimes de responsabilidade desde que assumiu o governo. Motivos para o impeachment e até para a cassação da chapa não faltam. O fascista balança no cargo, mas não cai. Qual a razão disso?

A razão é o alinhamento político de Bolsonaro com a pauta econômica das elites. Enquanto Paulo Guedes estiver rezando a cartilha neoliberal da burguesia e dos latifundiários do país, o mandato de Bolsonaro seguirá de pé – mesmo que com o pé em cima de 101.752 vítimas!

A classe trabalhadora vê seus direitos dilapidados dia após dia. Vê seu poder de compra diminuir. Vê seus salários cortados e congelados. E escuta de Bolsonaro uma tentativa de cooptação com discursos demagógicos e mentirosos, sem nenhum fundamento, ao estilo “cortei seu salário para te proteger”.

Não nos resta outro caminho que não seja o da luta. Precisamos lutar pela manutenção dos nossos direitos que estão sob ataque; pela revogação das Reformas Previdenciária e Trabalhista; pela ampliação dos serviços públicos e extinção do Teto dos Gastos (EC 95/2016); pelo aumento real dos salários; por programas estatais de geração de emprego e renda; pelo direito ao isolamento social até que hajam condições sanitárias de retomarmos a vida como era antes.

Precisamos lutar para estar vivos, pois a elite nos quer mortos. E hoje, lutar por tudo isso, pode ser sintetizado numa única luta: a luta pelo Fora Bolsonaro e Mourão!