Postagem atualizada em 31/03/2014 às 20h41
Nesta segunda-feira, 31 de março de 2014, completam-se 50 anos de um momento muito trágico da história brasileira: o golpe empresarial-militar de 1964. Num cenário em que fatos como a crise econômica, a morte de Getúlio Vargas, a instabilidade política e combate ao comunismo, tiveram destaque, a burguesia, o imperialismo norte-americano e os militares se uniam para dar início aquele que se tornou um dos maiores crimes de nossa história.
Refletimos sobre esse tema durante o 28º CONSINASEFE, quando foi realizada a exposição “Um tempo para não esquecer” (leia sobre a exposição aqui) e a mesa-ato sobre os 50 anos do golpe, com a participação de integrantes da comissão da verdade e militantes do período. A mesa teve como mediadora a nova coordenadora geral do SINASEFE e professora de História do Colégio Militar de Porto Alegre, Silvana Schuler Pineda, e foi de grande interesse dos congressistas, que indicaram a retomada do tema nas próximas plenárias do SINASEFE, além de recomendar a instalação de comissões da verdade nas Seções Sindicais.
Em 2013 denunciamos a perseguição à Silvana, afastada da sala de aula após levantar uma crítica ao material didático das instituições militares (leia mais sobre o caso nos boletins 518 e 525). O jornal O Globo desta segunda-feira (31), também relembra essa questão, com o título: “Nos colégios militares, golpe de 1964 é ensinado como ‘Revolução'” (leia a matéria completa).
Um tempo para não esquecer
Durante o 28º Congresso distribuímos um catálogo especial com as peças da exposição temática contra o golpe. O catálogo da exposição organizada pelo SINASEFE, com imagens, charges e textos que também fizeram parte da exposição, pode ser visualizado aqui. Confira, também, a versão para download do mesmo, que pode ser baixada neste link.
