Postagem atualizada em 17/04/2019 às 5h50
No final da manhã da última segunda-feira (15/04), ao aguardar, em frente a delegacia, a liberação de Camila Marques, coordenadora geral do SINASEFE, e dos estudantes do campus Águas Lindas-GO do IFG, um grupo de militantes presenciou a indignação de uma das famílias dos discentes.
Sindicalizados e trabalhadores do SINASEFE, e também militantes do Sindicato dos Bancários de Brasília-DF, CSP-Conlutas e da Intersindical – Instrumento de Luta da Classe Trabalhadora, conversaram com a família e com a direção do campus sobre a motivação da presença da polícia local no Instituto Federal de Goiás (IFG).
Questionamentos
Durante essa conversa, a mãe de um dos estudantes questiona a direção do campus por não ter sido comunicada previamente sobre a possível suspeita colocada sobre seu filho.
A direção responde que há duas semanas estava lidando com a situação e ouvindo estudantes.
Questionada repetidamente sobre reunir as famílias dos estudantes antes de chamar a polícia, a direção se atrapalhou e não respondeu a pergunta. Visivelmente nervosos, integrantes da direção do campus se ausentaram do local sem finalizar a conversa, deixando a família falando sozinha.
Quebra da autonomia
A Direção Nacional (DN) do SINASEFE se solidariza com as famílias dos estudantes e também está consternada com a decisão da gestão em denunciar os estudantes e chamar a polícia para dentro do campus.
A opção institucional de não debater o tema com o corpo acadêmico e com as famílias dos estudantes, há mais de duas semanas, causa múltiplos questionamentos.
Para tratar deste tema, o SINASEFE enviou um pedido de audiência à reitoria do IFG e aguarda resposta.
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