Postagem atualizada em 20/10/2014 às 13h12
Após a realização das assembleias locais que aprovaram as paralisações, os servidores emitiram documento exigindo a imediata revogação da portaria e a pronta reabertura de diálogo da Reitoria com a comunidade acadêmica, para a elaboração de nova portaria sobre a jornada de trabalho no Instituto, preservando os direitos dos servidores à atual jornada de trabalho de 30 horas semanais, tomando como referência a portaria do IFSP.
Caso não aconteça a revogação da portaria que estabelece o retorno à jornada de 40 horas à maioria dos servidores do IFCE, os servidores do Campus Limoeiro se reunirão na quinta-feira (23/10), em nova assembleia geral, para debater possível indicativo de greve. Já os servidores do Campus Tabuleiro avaliarão, durante os dias de paralisação, a possível realização de nova assembleia, caso não haja resposta satisfatória por parte da Reitoria.
Os servidores desses campi e os integrantes da Diretoria Colegiada do Sindsifce que participaram das assembleias destacaram que existe plena previsão legal para continuidade da jornada de 30 horas, caso a Reitoria do IFCE mantenha o compromisso assumido com os servidores e preserve esse direito, conquistado na última greve da categoria, em 2012.
São Paulo: jornada de 30 horas
Ao contrário do discurso da Reitoria do IFCE, de que a mudança de 30 para 40 horas seria necessária por determinação federal, o IFSP publicou portaria garantindo a jornada de 30 horas e dando preferência a essa carga horária. Ao contrário do que vem acontecendo no IFCE, o IFSP definiu todas as condições para garantir e priorizar a jornada de seis horas diárias.
Leia mais:
- Campus do IFCE em Tabuleiro do Norte também paralisará atividades, em defesa da jornada de 30 horas (Fonte: Sindsifce)
- Servidores do Instituto Federal paralisarão atividades em defesa da jornada de 30 horas (Fonte: CSP-Conlutas)
Com informações do Sindsifce