Campanha salarial 2015: uma luta necessária

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Campanha salarial 2015: uma luta necessária

Postagem atualizada em 08/06/2015 às 19h22

Editorial

O governo vem nos enrolando desde o dia 25 de fevereiro, quando protocolamos (mais de 30 entidades de servidores federais) nossa pauta de reivindicação, são mais de 90 dias e nada de resposta. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, já deu o tom: quer reajustar nossos salários de acordo com o PIB.

O PIB de 2015 vai cair, a previsão do governo é de menos 1%, e não existe precisão de crescimento em 2016, assim corremos sérios risco do anúncio de um congelamento de salários para os próximos anos.

Nossa 130º Plenária, leia mais aqui, deliberou que todas as seções de base fizessem assembleias e discutissem o indicativo de greve, esta mobilização pode exigir do governo uma resposta a nossas reivindicações.

Importante registar que o governo prometeu nos responder no final de maio, mas chegou maio e a mesa de negociação foi desfeita, pois, o governo (MPOG) não tinha resposta para nossas reivindicações.

Prometeu nos chamar para nova negociação quando tivesse resposta, mas se ficarmos parados todos já sabem o que ele vai fazer: CONGELAR SALÁRIOS. Precisamos lutar.

O ajuste fiscal cortou mais de 9 bilhões de reais da Educação, deixando claro que a “Pátria Educadora” é só retórica do governo. Nossas instituições sentem este corte, são verbas que não chegam e os alunos(as) não recebem bolsas, obras estão paradas, falta material em todos os laboratórios, nossas condições de trabalho estão PRECARIZADAS.

Não lutar pode nos custar muito caro, poderemos ver nossas instituições terem a qualidade ameaçada e nossos salários serem ainda mais corroídos pela inflação.

A tática do governo é bastante conhecida, como sua proposta é muito ruim prefere ficar sem responder apostando na nossa desmobilização, assim divulgará sua proposta no momento final do envio do Projeto de Lei Orçamentaria Anual (PLOA) ao congresso, nos deixando numa situação de não ter mais com quem negociar.

Precisamos fazer uma Campanha pela exigência de uma resposta do governo as nossas reivindicações, o indicativo de greve mostrará nossa disposição de luta em defender nossos interesses.

O Andes e a Fasubra, que organizam docentes e técnicos respectivamente, já estão em GREVE, paralisando as universidades do país, e essa luta também é nossa.

Participe da sua assembleia de base, mobilize seus colegas, vamos construir um movimento capaz de exigir do governo nossas reivindicações.