Unidade de Ação: plenária reúne 62 entidades e defende fortalecimento das lutas

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Unidade de Ação: plenária reúne 62 entidades e defende fortalecimento das lutas

Postagem atualizada em 25/01/2016 às 12h26

Combate aos ajustes fiscais; construção do terceiro campo socialista; convocação de grande manifestação com a classe trabalhadora dia 1º de maio, e o repúdio ao veto de Dilma à Auditoria da Dívida são alguns dos pontos em destaque na pauta do Espaço de Unidade de Ação. Realizada na última sexta-feira (22/01), em São Paulo-SP, a plenária reuniu 160 participantes de 62 entidades do movimento sindical, estudantil e popular, dentre elas o SINASEFE.

Motivos não faltam para lutar. Para responder à crise econômica e seus reflexos no Brasil, o governo e sua equipe anunciaram as reformas da previdência e trabalhista, que vão acertar em cheio os nossos direitos. Os ataques que já vinham de 2015 vão ser aplicados em escala maior em 2016, com o aprofundamento das medidas de ajuste fiscal. De outra parte, o ataque patronal é muito forte, com demissões, fechamento de empresas e tentativa de retirada de direitos, como forma de manter as margens de lucro das empresas. A resistência dos trabalhadores tem sido grande e o desafio do Espaço de Unidade de Ação é unificar essas lutas.

O membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Sebastião Carlos Pereira, o Cacau, apresentou a proposta de resolução que foi debatida na reunião e alertou para o desafio do Espaço de Unidade de Ação em unificar essas lutas, contra o ajuste fiscal em todas as esferas de governo, contra as reformas que atacam direitos, contra as demissões, as privatizações, contra o reajuste das passagens e outras que já estão em curso.

Citou o exemplo de setores da classe trabalhadora que se enfrentam com as demissões na CSN, Usiminas, trabalhadores gráficos em Minas Gerais, dentre outros, além da luta dos metalúrgicos da GM em São José dos Campos (SP) por uma PLR maior, em greve nesse momento. Os servidores públicos também estão se mobilizando, para enfrentar o parcelamento dos salários e outros ataques. As manifestações contra o aumento das passagens pelo país, com mais destaque para São Paulo nesse momento, foi um dos exemplos citados.

“Poderíamos estar aqui sob um cenário em que os trabalhadores não estivessem resistindo, mas ao contrário, eles estão indo à luta e por isso precisamos organizar essas mobilizações e unificá-las”, ponderou.

A crise política também foi debatida no encontro, a falsa polarização expressa pelo impeachment de Dilma (PT), os escândalos de corrupção e as consequências que podem abater figuras do PSDB e PMDB, assim como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

As iniciativas para fortalecer as lutas e esse campo foram apresentadas em um documento político, que servirá de norte para as próximas ações. O manifesto aponta para a realização de um novo ato nacional, nesse primeiro semestre, com data a ser definida, a perspectiva de uma manifestação de caráter nacional no dia do trabalhador, 1º de maio, de caráter classista e independente.

Leia o relato completo da Plenária

Com informações de matéria publicada pela CSP-Conlutas