Greve Geral: sindicato reforça convite às mulheres lutadoras

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Greve Geral: sindicato reforça convite às mulheres lutadoras

Postagem atualizada em 27/10/2016 às 12h25

O SINASEFE divulgou nesta quinta-feira (27/10) seu chamado à luta para todas as mulheres do Brasil.“Não podemos nos calar diante dos ataques que desrespeitam as árduas conquistas, que desmerecem a condição da mulher enquanto sujeito histórico que luta por uma sociedade mais justa, sensível e menos explorada por homens machistas que ocupam e comandam os postos políticos do modelo patriarcal neoliberal e que impõe suas marcas conservadoras, autoritárias e cada vez mais reacionárias. Por tudo isso, é importante nos mobilizarmos para uma GREVE GERAL! A greve geral apoiada reciprocamente pelos movimentos sociais e sindicais, por todos os gêneros e pela luta feminista!”, destaca o documento. Leia a íntegra.

Mulheres na Direção Nacional

A gestão 2016-2018 da Direção Nacional do SINASEFE tem a participação de 12 mulheres que se reúnem sempre às vésperas das reuniões do colegiado. Em seu último encontro, em 19 de agosto, o grupo debateu, dentre outros temas, a necessidade de reforçar a participação feminina nos espaços de luta.

Chamado à mobilização

Citando ataques recentes como a PEC 241 (agora PEC 55 no Senado), os PLs de Escola Sem Partido, a reforma do Ensino Médio e reforma da Previdência, o texto convida as mulheres, e a sociedade como um todo, a somarem-se à luta política nacional. “Portanto, o conjunto destas reformas agride todos os trabalhadores e trabalhadoras e atinge em especial as mulheres. Com isso, desmerece a condição social, cultural e histórica de todas as mulheres que ao longo de suas vidas se doaram para vários tipos de trabalho, representados na organização familiar, profissional e sindical. Uma luta diária simbolizada em duplas e triplas jornadas de trabalho, seguidas de constantes ameaças machistas, violências e salários desiguais.” afirma a nota.

Protagonismo

Lembrando o protagonismo histórico das minorias nas lutas em defesa de seus direitos, o sindicato reafirma seu entendimento de que este é o caminho que defende: “Por outro lado, tem se verificado, cada vez mais, possibilidades concretas para o protagonismo das mulheres, negros e LGBT, a exemplo nas ocupações das escolas públicas em vários estados pelas estudantes, nas periferias contra a violência policial, no campo com as quilombolas e indígenas, nas greves da educação e nas manifestações de rua.”

Debate e combate cotidiano

Para o SINASEFE, a incorporação do combate diário às opressões tem um papel fundamental na superação dos padrões hegemônicos:“Não podemos permitir qualquer ação que evidencie a política da retirada de direitos e a opressão orquestrada pelo capitalismo para dividir a classe trabalhadora, colocando em desvantagens e situações de desigualdades os segmentos sociais mais vulneráveis da sociedade. Por isso, é importante as organizações sociais e sindicais incorporarem em suas pautas o combate diário às opressões visando superar os padrões hegemônicos – patriarcal, racista e homofóbico que oprime e desmerece o papel e a importância desses setores na sociedade e na vida política.”

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