Ofício do MEC põe em risco plano de carreira dos técnico-administrativos

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Ofício do MEC põe em risco plano de carreira dos técnico-administrativos

Postagem atualizada em 27/03/2017 às 18h51

O servidores técnico-administrativos da Rede Federal de Educação foram surpreendidos por um ataque do Ministério da Educação (MEC): em ofício circular enviado neste mês de março aos dirigentes de gestão de pessoas das Instituições Federais de Ensino (IFE), é orientada a revogação dos descritivos de cargos propostos pelo Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) e o retorno ao que se prevê no Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos (PUCRCE).
Um inexplicável e inaceitável retrocesso de 30 anos nos direitos dos servidores, que lutaram por quase duas décadas para conseguir o PCCTAE e que agora, por um ofício de uma secretaria do MEC, veem seus direitos ameaçados.
Confira abaixo a nota que os plantonistas da Direção Nacional (DN) do SINASEFE escreveram na manhã de hoje (27/03).
 
Golpe contra os servidores técnico-administrativos em educação
É inadmissível esse ataque direto aos TAE, tendo em vista que estes servidores já têm o direito adquirido quando aderiram ao PCCTAE. Dessa forma, o atual governo afronta toda a categoria quando, por meio de um ofício, retorna os servidores aos cargos do PUCRCE sem qualquer diálogo ou justificativa.
O que ocorrerá com as atribuições dos cargos antigos, que não se adequam à nova realidade a qual os servidores estão inseridos, ou seja, estão defasados para figurar na era da tecnologia? E quanto aos cargos inexistentes no PUCRCE? E quanto às progressões, steps e desenvolvimento profissional?
Dessa forma, solicitamos ao MEC esclarecimentos e revogação de tal ato! Lembrem-se que o governo está agindo de forma ilícita e, ainda, descumpre acordos firmados quando não instalou o grupo de trabalho (GT) de racionalização dos cargos, que deveria corrigir as distorções entre cargos inexistentes ou obsoletos.
O SINASEFE já está em contato com a Fasubra para construir uma reunião com o COCEP/CGGP/SAA-MEC, com o intuito de esclarecer tal situação.
É de suma importância a mobilização das Comissões Internas de Supervisão (CIS), para análise do ofício circular nº 1/2017/COLEP/CGGP/SAA-MEC, lançado em 14 de março deste ano; e também da Comissão Nacional de Supervisão (CNS), para pedir esclarecimentos sobre este retrocesso sem uma mesa de diálogo e conhecimento do PCCTAE (Lei nº 11.091/2005).
Diante disso, informamos aos servidores que não mediremos esforços para barrar qualquer retrocesso contra os trabalhadores. Em tempo, conclamamos todos e todas a participar efetivamente da paralisação/mobilização do dia 31/03, momento em que poderemos demonstrar nossa unidade e resistência a qualquer retirada de direitos historicamente conquistados.
O SINASEFE e os servidores de sua base não se calarão diante de tal afronta e retrocesso! Não aceitaremos ser atingidos por mais um golpe!
Fora Temer!
Nenhum direito a menos!
 
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