SINASEFE e Conif debatem pauta da categoria e ataques à Rede Federal de Educação

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SINASEFE e Conif debatem pauta da categoria e ataques à Rede Federal de Educação

Postagem atualizada em 13/04/2018 às 20h10

O SINASEFE e representantes do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) se reuniram na tarde de ontem (12/04), em Brasília-DF, com o intuito de debater a pauta de reivindicações da categoria e os mais recentes ataques do governo aos trabalhadores e à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – sendo estes o “reordenamento” da Rede e a proposta de “carreirão” para os servidores públicos.

Estiveram em debate pontos como a jornada de 30 horas para os técnico-administrativos; a aplicação da Reforma do Ensino Médio nos Institutos Federais; o reordenamento dos Institutos pelo Ministerio da Educação (MEC); a Racionalização dos cargos do PCCTAE e a ausência de reuniões da Comissão Nacional de Supervisão (CNS) no MEC desde 2016; a migração dos cerca de 70 docentes que estão em carreira extinta para a carreira do EBTT; cortes de ponto em greves e paralisações; dentre outras questões, colocadas à mesa em tônica de diálogo e cobrança pelo SINASEFE.

Questionado sobre uma nota que saiu na imprensa sobre a aplicação do “Novo Ensino Médio” nos Institutos, o Conif afirmou que a matéria se tratava de um equívoco do veículo que a publicou.

Questionado também sobre o “carreirão” para os servidores públicos ventilado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), o Conif afirmou que não sentou com o governo para tratar da carreira dos servidores sem o SINASEFE (representação classista dos trabalhadores). Um pedido de “apoio” à proposta do “TAE substituto” gestada pelo Conif foi solicitada pelo Conselho, na figura do reitor do IFRO, Uberlando Leite, mas o SINASEFE prontamente negou tal demanda em respeito às deliberações dos seus fóruns acerca do tema.

O reitor do IFRO também trouxe à tona uma suposta divisão nas bases entre técnicos e docentes, motivada sobretudo após a concessão do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) apenas para o segmento docente da categoria. O SINASEFE afirmou não segregar os trabalhadores em seu local de trabalho e expôs sua defesa, também, pelo RSC para os técnico-administrativos – o que já foi, inclusive, pauta de greves recentes do nosso sindicato.

E ainda respondendo sobre “divisão nas bases”, o SINASEFE cobrou ao Conif respeito à Carta Sindical da nossa entidade – que é a legítima e legal representante classista dos trabalhadores dos Institutos Federais – e coerência quanto ao “temor” por essa suposta divisão, já que antes de receber o SINASEFE o Conselho havia recebido o Andes-SN, que não representa os servidores dos Institutos, mas apenas os docentes das Universidades.

Como ponto mais dramático do encontro, esteve o reordenamento dos Institutos que pode estar em planejamento nos gabinetes do MEC. A apreensão de ambas as entidades foi o sentimento que pairou durante o debate da questão, sobre a qual o Conif afirmou não ter nenhum documento oficial remetido pelo MEC e o MPDG rechaçou a suposição de reordenar os IFs prevendo impactos orçamentários para tal empreitada.

O Conif afirmou ser contrário a qualquer alteração à Lei 11.892/2008 (que criou os Institutos e a nossa Rede Federal) e que questionará o MEC, em reunião que terá com o Ministério, sobre essa suposta propositura.

Afirmando concordar com 90% da pauta de reivindicações apresentada pelo SINASEFE para a reunião, o Conif afirmou defender um Grupo de Trabalho (GT) junto ao MEC com ambas as entidades e o Ministério para tratamento dessas demandas. O SINASEFE demonstrou apreço à proposta e cobrou reuniões mais constantes com o Conif.

Representação do SINASEFE

O SINASEFE foi representado no espaço pelo coordenador geral Weliton Cley e pelo coordenador da pasta docente Julio Mangini.

Fotos

Confira aqui nosso álbum de fotos da reunião entre SINASEFE e Conif.

Ao vivo

Relembre aqui nossa peça de cobertura ao vivo publicada nas redes sociais durante a reunião.

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