Postagem atualizada em 29/10/2018 às 22h23
Contextualizando o cenário pós-eleições (ataques virtuais e nas ruas, fortemente direcionados à comunidade LGBT, desfiles do exército e a polícia com “carta branca”) Camila Marques, da Direção Nacional (DN) do SINASEFE, destaca a importância de medir o tamanho real do fenômeno Bolsonaro. Lembrando que o presidente eleito não é um consenso social, ela reforça a necessidade de não fugir da realidade (evitar superestimar ou mesmo subestimar a situação).
Ela fala também aos que apoiaram o projeto do PSL, que rapidamente, e infelizmente, perceberão que os trabalhadores são o alvo do novo governo. Destacando a urgência de organizar e pensar a resistência, Camila afirma que o SINASEFE se coloca contra o governo e em defesa da democracia.
Pautando ainda a intimidação e as “orientações” recentes instigando estudantes contra professores, ela destaca que o SINASEFE não vai aceitar mordaça. “A mordaça é incompatível com a Educação”, destaca. Enumerando direitos como autonomia docente, liberdade de cátedra e direito de imagem, ela divulga o contato da Assessoria de Comunicação do sindicato para repasse de denúncias de coações e intimidações: (61) 98281-0168.
Finalizando seu recado, a dirigente comenta a crescente organização dos trabalhadores e estudantes em frentes e comitês antifascistas, e a necessidade de ampliar as conversas e o “olho no olho” para além das redes sociais.
“Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira”
Che Guevara
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