CNG e DN participam de audiência pública no Senado

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CNG e DN participam de audiência pública no Senado

Postagem atualizada em 22/05/2014 às 15h10

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal debateu, nesta quinta-feira (22), a criminalização dos movimentos sociais, durante a audiência pública “a vigência das liberdades democráticas”, que contou com a participação da Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (Anel), da CSP-Conlutas, da secretaria de Direitos Humanos e do SINASEFE NACIONAL.

Silvana Pineda, coordenadora geral do nosso Sindicato, esteve na mesa e fez a primeira intervenção do debate, denunciando, também, a intransigência do governo em atender as reivindicações das greves da Rede Federal de Educação. Além de Silvana, o Comando Nacional de Greve (CNG) e a Direção Nacional (DN) do SINASEFE estavam presentes no plenário, assim como representantes do Andes-SN.

O Estado deve respeitar o nosso direito de lutar

Durante o debate, que foi transmitido ao vivo pela TV Senado, foram realizadas várias denúncias de criminalização por parte do Estado das lutas dos trabalhadores e diversos exemplos de abusos por parte da Polícia Militar foram detalhados, além da crítica radical que foi empreendida à proposta de Lei de Segurança Nacional, que tipifica as lutas sociais como terrorismo e foi tema dos nossos Boletins nº 547 e 548.

A audiência foi presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e, além de Silvana Pineda, pelo SINASEFE, estiveram presentes à mesa Matheus Gomes (representando a Anel), José Maria de Almeida (que falou em nome da CSP-Conlutas) e Deise Benedito (representante da secretaria de Direitos Humanos).

Greve do SINASEFE entra em pauta

Após as intervenções da mesa, foram abertos 10 minutos para membros do plenário, quando representantes do SINASEFE se manifestaram e teceram duras críticas ao tratamento do Estado e das polícias às lutas empreendidas pela classe trabalhadora, sobretudo a partir de junho de 2013.

Samanta Maciel, coordenadora geral do SINASEFE, cobrou o comprometimento do estado brasileiro com a manutenção dos direitos sociais e políticos por quais tanto lutamos: “se uma parcela significativa da população vai às ruas, é porque há descontentamento com as políticas sociais implementadas por este governo”.

O Comando Nacional de Greve do SINASEFE denunciou, por mais de uma vez, a intransigência do MPOG e do MEC em negarem-se a negociar com Fasubra e SINASEFE. “Nós não vamos aceitar essa postura e nossa greve continua!”, reforçou Samanta.

Paulo Paim, representante do governo, se comprometeu mais uma vez, assim como na audiência da semana passada sobre a democratização na Rede Federal, a enviar requerimentos aos dois ministérios (MEC e MPOG) para intermediar um início de negociação, o que até o momento, de fato, não aconteceu.

Na mesa, Silvana Pineda, em sua intervenção final na audiência pública, cobrou do senador Paulo Paim que os movimentos sociais, sindicais e estudantis sejam mais ouvidos pelos parlamentares: “se estamos em greve hoje é porque antes nos mobilizamos, lutamos, reivindicamos e essa casa não nos ouviu”, disse a coordenadora geral do nosso Sindicato.

Por fim, os professores e técnicos do SINASEFE presentes no espaço realizaram uma manifestação, levantando cartazes da greve do SINASEFE e com dizeres em apoio à militantes perseguidos e em defesa do direito de lutar da classe trabalhadoraNossa luta contra a criminalização dos movimentos sociais é diária e vai continuar: abaixo a repressão do Estado à classe trabalhadora!

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