Postagem atualizada em 09/09/2014 às 23h23
Durante o segundo dia do VIII FNCIS, nesta terça-feira (09), os participantes aprofundaram as discussões de Carreira e do Plano Nacional de Qualificação dos TAE. Divididos em grupos de trabalho, dialogaram ainda sobre racionalização, dimensionamento, democratização, reposicionamento de aposentados e terceirização.
Abrindo os trabalhos do dia, a discussão de carreira e PCCTAE teve a participação de gestores e representantes sindicais. Lembrando os impactos da precarização da rede e da expansão desordenada na vida dos técnicos-administrativos(as), Lindon Johnson, membro da CNS e Direção Nacional, reafirmou que a luta pela carreira passa também pela valorização salarial.
Apresentando os princípios do SINASEFE para o PCCTAE (fortalecimento do vencimento básico, indexação com o piso do Dieese, qualificação com correlação direta, step constante, linearidade, etc), Aliomar Silva, membro da CNS, destacou que apenas com a luta conjunta os trabalhadores(as) poderão transformar as perspectivas em realidade.
Plano Nacional de Qualificação dos TAE
Contando com a representação da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Paulo Márcio de Faria (reitor da Unifal-MG), do SINASEFE, Shilton Roque (membro da DN) e da Fasubra, José Almiram (membro da CNS), a mesa redonda de Plano Nacional de Qualificação dos TAE proporcionou intenso debate.
O reitor destacou em sua intervenção que o plano não define responsabilidades, apenas metas e diretrizes. “Quando não se define quem é o responsável pela ação, um empurra para o outro e ninguém faz”, frisou Paulo. Traçando um rápido diagnóstico da carreira, José Almiram, da Fasubra, defendeu ações coordenadas nacionalmente para oportunizar o acesso à qualificação.
Representando o SINASEFE, Shilton Roque destacou que o ingresso de mais 36 mil trabalhadores(as) no PCCTAE, entre 2008 e 2012, modificou historicamente os processos de luta pela qualificação. Denunciando a limitação do plano, que levaria cerca de 180 anos para qualificar toda a categoria, ele lembrou também a necessidade de liberação dos trabalhadores(as) para qualificação.
Grupos de Trabalho (GT)
Fornecendo subsídios para a elaboração da Carta de Vitória, os participantes se dividiram em GT com cinco temáticas: racionalização, dimensionamento, democratização, reposicionamento de aposentados, terceirização e plano de qualificação. Aliomar Silva (CNS), Flávio Barbosa (DN e CNS), Shilton Roque (DN) e Lindon Johnson (DN e CNS) participaram da coordenação de GT.
O VIII FNCIS se encerra amanhã (09/09) com a discussão de autonomia e da Carta de Vitória.
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