Marcha dos SPF denuncia EC 95/16 e exige data-base para servidores públicos

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Marcha dos SPF denuncia EC 95/16 e exige data-base para servidores públicos

Postagem atualizada em 17/09/2018 às 19h17

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Trabalhadores do serviço público (federal, estadual e municipal) se mobilizaram nas ruas de Brasília-DF na quinta-feira (13/09). Servidores marcharam pela Esplanada dos Ministérios e protestaram às portas do MPDG e do STF. Dentre os objetivos da mobilização, estava a denúncia dos efeitos da Emenda Constitucional 95/16 (congelamento de investimentos) e a exigência do direito ao reajuste anual (data-base), pendente de análise pelo Supremo.

Ato e reunião no MPDG

Reunindo servidores de várias partes do país, a concentração para marcha se deu nas proximidades do Ministério do Planejamento (MPDG). Seções Sindicais do IFES, IFPA e do IFMG enviaram representação para a atividade. Confira a cobertura do Sinasefe IFMG. O ministério recebeu uma comissão do Fonasefe, mas, mesmo se alongando pela tarde, a reunião não rendeu avanços no atendimento das pautas. Confira aqui o relatório da reunião e aqui o informe em vídeo.

Marcha e ato no STF

Por volta das 16h, os servidores seguiram em marcha rumo ao STF, onde o ministro Dias Toffoli tomou posse como presidente. Dirigentes do SINASEFE e sindicalizados das Seções Sindicais se somaram ao conjunto de SPF denunciando nas ruas da capital a nefasta EC 95/16.

Servidores denunciaram a negligência do STF diante da demanda histórica do serviço público: a revisão anual dos salários (data-base): “É baixaria, não julga data-base mas aprova auxilio-moradia!”, gritaram os manifestantes.

O SINASEFE também se posicionou durante a atividade, representado pelo diretor Paulo Reis, denunciando a intensa retirada de direitos dos trabalhadores no governo Temer, com o apoio vergonhoso do judiciário e do STF. “Temer, ladrão, seu lugar é na prisão”, denunciou Paulo. Confira a íntegra da intervenção em vídeo.

Membro da CNS pelo SINASEFE, Williamis Vieira também denunciou os impactos da EC 95/16 e a postura do judiciário expressa no Supremo. “O STF tem se colocado como uma casta que tem se alimentando do suor dos trabalhadores”, destacou Williamis. A CNS se reuniu em Brasília nos dias 12 e 13 de setembro, confira o relatório da reunião.

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