Postagem atualizada em 20/06/2018 às 18h03
Em virtude da denúncia de que tradutores e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) estão tendo que sair da sua locação específica de trabalho para atuar em outros campi, nós, da Direção Nacional (DN) do SINASEFE, nos manifestamos veemente contra essa prática. Militamos nacionalmente pelos interesses de todos os tradutores e intérpretes de Libras e entendemos que isso representa um retrocesso na valorização da profissão.
O deslocamento do profissional do campus para o qual ele foi alocado através de concurso, mesmo que para outro dentro da mesma cidade, fere a regulamentação e precariza o trabalho desses tradutores e intérpretes. A carga horária prolongada pelo deslocamento também é um agravante, visto que o profissional pode desenvolver lesões por passar muitas horas interpretando. Inclusive esse é um dos pontos reivindicados no projeto de regulamentação em trâmite na Câmara Federal desde dezembro de 2017, que prevê regime de revezamento em trabalhos de interpretação superiores a uma hora.
A itinerância de tradutores e intérpretes, possibilitada por medidas judiciais, prejudica a abertura de novos concursos para preenchimento das vagas ociosas na Rede Federal. Essa medida de deslocamento para ocupar vagas que vem sendo adotada principalmente em Brasília-DF abre precedentes para outras capitais e vai no sentido oposto da luta da categoria.
DN do SINASEFE
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