Postagem atualizada em 15/07/2022 às 11h46
Os Encontros Regionais de Mulheres do SINASEFE, aconteceram entre 18 de junho e 02 de julho de 2020. Esses encontros foram executados pela pasta de mulheres da Direção Nacional, tendo como responsáveis suas coordenadoras Dominique e Fernanda. Os Encontros aconteceram on-line divididos em cinco partes para que houvesse uma representação mínima da diversidade de mulheres que compõem os filiados deste sindicato. Os eventos ocorreram nas seguintes datas: 18 de junho (região Sul); 25 de junho (região Centro-Oeste); 30 de junho (região Norte); 01 de julho (região Sudeste) e por fim , 02 de julho (região Nordeste). Todos os encontros tiveram início às 14h, os dois primeiros foram realizados na plataforma de videoconferências Zoom e os outros pelo Google Meets. Os temas abordados na discussão foram: assédio moral e jornada dupla na pandemia.
Em todos os encontros, as mulheres participantes relataram situações onde vivenciaram situações análogas ao “assédio moral”. Os relatos bastante contundentes traziam exemplos onde esse assédio se mostrava, podendo ser realizado não somente pela chefia imediata, mas também horizontalmente, muitas vezes, por outros colegas. Com isso, foi relatado que muitas trabalhadoras da rede já solicitaram remoção de cargos e lugares onde estavam, além de outras tantas terem que fazer tratamentos de saúde, fazendo com que muitas delas tivessem que passar um período afastadas do trabalho para o referido tratamento.
E, por último, mas não menos importante, os debates se ampliaram para o segundo tema: a jornada dupla que acomete as mulheres nesse período. Desde março, com o início da pandemia e suspensão do trabalho presencial, boa parte dos trabalhadores tiveram que permanecer em seus domicílios realizando o trabalho em casa (trabalho remoto) e com isso, por vezes, aumentando sua jornada de trabalho devido às demandas acontecerem através de WhatsApp ou telefonemas que por vezes ultrapassam os horários em que os servidores estariam na instituição.
Contudo, no caso das mulheres essa intensificação da jornada se dá de uma forma ainda mais problemática, visto que mesmo antes da pandemia, em geral as mulheres acumulam o trabalho remunerado e o trabalho doméstico, além de serem responsáveis pela maior parte dos cuidados dispensados aos filhos, quando os possuem. Esse aumento na jornada de trabalho junto à ampliação do trabalho doméstico, onde muitas vezes elas tinham algum tipo de divisão externa antes da pandemia, e agora estão tendo que dar conta sozinhas, têm gerado adoecimento nas trabalhadoras filiadas do sindicato.
Por conta das demandas das crianças, que também não tem mais o suporte escolar nesse momento, por vezes essas mulheres têm realizado o trabalho remoto institucional durante a madrugada, comprometendo seu descanso e consequentemente sua saúde física e mental. Diante de tantas exigências, e levando em consideração todos os fatos de sua vida particular e/ou profissional, existe pouca compreensão empática das chefias, que exigem o cumprimento das tarefas em prazos por vezes impossíveis de serem alcançados se pensarmos nessa trabalhadora como um ser humano em sua totalidade.
As questões pontuadas nos encontros foram:
- A sobrecarga de trabalho, pois agora a demanda de trabalho doméstico aumentou com as pessoas em casa, e muitas ainda tem que dar conta de atender os filhos, às vezes com necessidades especiais, e ajudar nos estudos dos mesmos, além de cuidar de outros familiares.
- Demandas de trabalho, em muitos casos aumentada, de TAE e docentes, com as aulas remotas, lives, atendimento a alunos, reuniões online, às vezes duas ao mesmo tempo. Diversas têm ainda mais demandas por serem estudantes ou terem algum cargo de gestão nos IFs, sindicatos ou participarem de outras entidades.
- Cobrança de trabalhos em fins de semana ou outro horário fora do horário normal de trabalho, muitas vezes feita através do WhatsApp ou sem antecedência o suficiente, o que tem obrigado muitas mulheres a abdicarem dos momentos de descanso e refeições para fazerem trabalhos até nos fins de semana e de madrugada.
- As demandas das mulheres que são mães não são respeitadas e as que não são, sofrem mais cobranças com a desculpa que por não terem filhos devem estar mais disponíveis. Todas essas cobranças sofridas pelas mulheres feitas por parte de gestores, alunos, e família, e a dificuldade de organização/separação de tempo e espaço de trabalho e de casa, têm levado ao estresse e adoecimento.
- O fato das mulheres que moram com companheiros, mas os mesmos, na maioria das vezes, não participam das tarefas de casa e cuidado com filhos/as.
- O dilema das estudantes que são mães, que muitas vezes se veem no dilema de ter que escolher entre acompanhar as aulas dos filhos/as ou fazer a própria aula.
- A invisibilização das mulheres que não tem filhos/as nem companheiro/a e estão ainda mais isoladas durante a pandemia.
- Trabalhos domésticos que surgiram com a pandemia, como a necessidade de lavar as compras.
- É necessário também observar as questões de raça, classe e geracional, pois apesar da sociedade estigmatizar as concursadas como “dondocas ricas”, aumentando a rivalidade entre as mulheres, muitas vivem fora dos grandes centros, onde o acesso às tecnologias é mais precário, muitas vezes quase ou sem acesso à internet. Lugares esses em que a utilização da tecnologia não é algo corriqueiro, principalmente das pessoas mais velhas, dificultando a adaptação ao seu uso. A pressão pela adaptação, utilizando comparações com colegas que têm mais facilidade, desconsidera todo o contexto de vida e condições dessas mulheres e estudantes que em alguns casos tem que sair de casa para ter acesso à internet, colocando sua saúde em risco.
- A necessidade da categoria se colocar solidária às mulheres que estão em uma situação mais precária, e não podem ficar em casa nesse contexto. O aumento dos gastos durante esse período, agravado ainda mais pelos ataques do governo.
- Devido ao machismo estrutural, as mulheres são invisibilizadas, silenciadas, têm suas falas interrompidas, principalmente quando estão fazendo críticas, especialmente em instituições militares, mas também dentro dos IFs e de nosso sindicato, normalmente sendo taxadas de loucas, inconsequentes, estressadas, entre outros, quando divergimos de modo a nos anularem.
- Gestores e outros colegas homens que utilizam de discursos feministas e não aceitam a participação das mulheres nos espaços de decisão. A sociedade machista, que faz com que mulheres também tenham atitudes machistas e cobra que as mesmas estejam sempre bem, dispostas, fortes e produtivas. Homens que tomam os espaços de fala das mulheres em atividades e reuniões, mesmo quando sobre temários feministas, ignorando-as ou praticando mansplaining, mesmo nos espaços sindicais.
- As tentativas de comparação com os homens de forma a não reconhecer as especificidades das mulheres.
- Os medos causados pelo período com as políticas de governo atual que temos: medo da retomada das atividades sem os devidos estudos e cuidados, medo que as medidas ditas temporárias se tornem permanentes, medo que o ensino remoto sirva apenas para atender aos interesses dos grandes grupos de capital privado, medo dos gestores se alinhando ao bolsonarismo.
- O assédio sexual, sofrido principalmente pelas alunas, subnotificado por causa do medo, falta de sororidade e perseguições.
- A falta de cuidado e a aglomeração, falta de EPIs, falta de planejamento e segurança nos locais que já retomaram às atividades presenciais: ameaça à saúde física das mulheres.
- Reitores retomando ou planejando retomar as atividades presenciais sem ouvir os profissionais de saúde dos próprios IFs, ou com comissões que não incluem esses profissionais, ignoram estudos, protocolos e não atendem nem as demandas básicas, ou apresentam planos impossíveis de serem realizados.
- A não consideração de fatores sociais ao exigir o trabalho presencial, como a necessidade de cuidar de dependentes, uso de transporte público para deslocamento, etc.
- O desafio dos que moram no local de trabalho e precisam também monitorar os estudantes.
- Escolas militares usando de artifícios para obrigar os trabalhadores civis a comparecer presencialmente.
- A necessidade dos sindicatos também viabilizarem os debates sobre os cuidados necessários, dos pontos de vista acadêmico e de saúde, e fazer pressão sobre o Conif para garantir o retorno apenas quando houver segurança.
- Dificuldade das aulas online mesmo para quem tem domínio das plataformas digitais.
- Implantação das aulas online ignorando a situação dos estudantes que estão em situação de pobreza extrema e não apenas não tem acesso à internet, mas também não tem comida, ignorando também os estudantes que não tem tempo pois precisam cuidar de familiares ou trabalhar para compensar a diminuição de renda da família.
- A utilização de pesquisas online em que os estudantes responderam que querem as aulas remotas para justificar o retorno, ignorando o fato que muitos alunos estão em condições de vulnerabilidade e sequer responderam pesquisas.
- Reitores que ignoram os documentos contrários ao ensino remoto.
- A interdisciplinaridade sendo usada como palavra chave para fazer um ajuntamento de aulas para cumprir o calendário.
- Preocupação com a exposição ao contágio dos servidores que precisam levar material físico para estudantes que não tem internet.
- A necessidade da inclusão dos núcleos e NAPNEs, pois muitos estudantes têm necessidades especiais e precisam de atendimento diferenciado.
- A pressão pelo retorno presencial que é usada como chantagem contra servidores e docentes para que o retorno remoto seja aceito.
- A cobrança dos gestores e de colegas que invisibilizam a sobrecarga e fazem o retorno ou planejamento dos mesmos sem considerar as especificidades e necessidades das mulheres.
- As deformações no ensino que estão sendo realizadas e ignoradas, para adaptar o mesmo para as aulas remotas – que implicam em frustrações em estudantes, docentes e TAE.
- A falsa colocação de “opção de adesão” dos estudantes e trabalhadores, que implica em perseguição aos trabalhadores e reprovação automática dos estudantes que não derem continuidade.
- As agressões verbais e xingamentos contra quem se posiciona contra as aulas remotas.
- A falta de clareza sobre como será para os estudantes impossibilitados de acompanhar o ensino remoto.
- A interferência das gestões nas relações com os alunos, fazendo debates sem colocar as diferentes perspectivas e problemas reais, visando ludibriá-los para aceitar a retomada e pressionarem os docentes.
- Destacar o caso do IFES, em que estão sendo tomadas diversas posturas antidemocráticas e pseudo democráticas na tentativa de cooptar os estudantes para a volta às aulas, ignorando os que não puderam responder a pesquisa, a postura truculenta da gestão com relação ao trabalho e aulas remotas que sequer respondeu a carta do núcleo de mulheres que relata as dificuldades das mesmas no retorno ao trabalho remoto.
- O silenciamento onde o trabalho remoto está em andamento, não se discute os problemas, como mais demanda de trabalho devido a necessidade de adaptação do material para os que não podem participar online ou tem necessidades especiais.
- A necessidade de pensar e debater os impactos do trabalho e ensino remoto a longo prazo.
- A necessidade de fazer um debate sério com estudantes para discutir as demandas dos mesmos e esclarecer riscos em caso de retorno.
- O conflito, a angústia e a descrença com a educação e o modelo aplicado, que não é educacional e a ansiedade gerada pelas incertezas e ameaças de retorno presencial ou remoto.
- O esquecimento dos EJA, principalmente das questões das alunas que são mães.
- A imposição do EAD sem debate sobre o que é EAD, enquanto se ignora a necessidade de manter vínculos reais com os alunos e se usa o mesmo como alternativa “menos pior” ao retorno presencial, desconsiderando as dificuldades e necessidades dos estudantes.
- As atividades remotas não estão funcionando, turmas com grande número de evasão, pouca entrega de atividade, a dificuldade de acesso sendo o elemento mais visível e tudo isso ignorado pelas gestões.
- A necessidade de fazer um movimento pelo não retorno às aulas, os sindicatos devem encampar a luta pelo cancelamento ou suspensão do calendário letivo de 2020, com a possibilidade de greve para onde houver trabalho presencial ou remoto e combater o assédio.
- Em alguns locais estão sendo feitas disputas judiciais com relação à suspensão do calendário, mas há o temor com a postura do judiciário, que está mais conservador ultimamente.
- Docentes sendo obrigados a estarem presentes nos horários de aula e acompanhamento mesmo sem estudantes para interagir, desperdiçando o tempo que poderia ser usado para outras demandas.
- Registrar que há exceções, no IFF, no IFRJ e no Sindscope há uma postura progressista com relação ao retorno às aulas, de discussão, grupos de trabalho, de não ter pressão sobre os servidores.
- A obrigatoriedade das aulas remotas serem gravadas e a preocupação com a exposição de nossa casa, família, e de nossa própria imagem, submetendo as aulas ao controle, inspeção e fiscalização, aumentando a pressão e o assédio, além do medo que as mesmas sejam recortadas ou tiradas de contexto e usadas para perseguição e falta de confiança de que os colegas ou a instituição se coloque solidária aos mesmos.
- A cobrança e assédio dos gestores, aumentando a demanda de trabalho para “justificar os salários dos servidores”, ignorando até os documentos que falam da sobrecarga de trabalho das mulheres durante a pandemia.
- Falta de democracia nas instituições, reitores que decidem sozinhos e passam pelas instâncias deliberativas apenas para fazer de conta que ouvem a comunidade, reitores democráticos apenas enquanto os outros concordam com seu pensamento, quando começa a discordância, a democracia termina.
- Comitês de crise que existem apenas formalmente.
- O aumento do assédio moral nos campi mais distantes das capitais e nos campi em implantação.
- O assédio sobre TAEs e docentes, via cobrança de relatórios em que se cobra preenchimento de 8 horas diárias de trabalho, mas estão longe da realidade.
- Ausência de diálogo com os gestores: a comunicação apenas de cima pra baixo.
- No IFSC e no IFRN os reitores são interventores, o que agrava ainda mais a situação nos mesmos.
- Ouvidorias que não servem pra nada.
- Reitores negacionistas, que negam a sobrecarga de trabalho, chefias que não tem respostas e seguem o trabalho de qualquer jeito, sem se preocupar com os problemas gerados.
- Disputas do ambiente institucional, assédio por parte de grupos de poder.
- Tentativas de obrigar servidores a atuarem em comissões ou exercerem atividades não relacionadas à sua função, ignorando a sobrecarga de trabalho já existente.
- Medo do coronelismo presente em algumas instituições.
- A falta de material de recursos técnicos, inclusive, por vezes, com a compra de material com recursos próprios para poder realizar o trabalho e aumenta as demandas sobre os/as técnicos/as.
- Plano de trabalho como controle aleatório de chefias, as demandas de trabalho sendo distribuídas sem critérios objetivos.
- O trabalho da assistência estudantil tem sido impedido em alguns locais e teve negada as tentativas de diálogo com os estudantes por serem contra o ensino remoto.
- As gestões colocando o tempo todo a necessidade das aulas remotas, ignoram os problemas que aparecem já durante o planejamento.
- A intensificação durante a pandemia, do preconceito e perseguição aos educadore/as pelas gestões, que coloca que o educador ou educadora não querem estudar, nem se aprimorar.
- A tentativa dos gestores de escamotear os problemas e se utilizar de argumentos falaciosos para manter o ensino remoto, dizendo que poucos seriam os que não teriam acesso e teria pouca exclusão.
- As tentativas de colocar a pandemia como “normalidade” e simplesmente seguir o calendário obrigando as pessoas a se “reinventarem”: o “novo normal” é apenas assédio agravado e não podemos aceitar isso.
- A autocobrança e os sentimentos de culpa, pelos trabalhos interrompidos e necessidade de adaptação às novas demandas têm gerado adoecimento mental e sofrimento psíquico, a saúde emocional está sendo negligenciada.
- A necessidade de fortalecer os espaços de comunicação e o trabalho das seções sindicais. Seções em que a diretoria não dialoga com a base. Seções em que a base é impedida e se reunir no local de trabalho e acaba sendo obrigada a se reunir em praça pública.
- O medo que o Covid vem causando por causa do aumento de casos, adoecimento das trabalhadoras e estudantes, mesmo para as que não estão em atividade laboral.
- A falta de rotina, a falta de contato com estudatnes, além do isolamento, que também é um problema.
- A necessidade de respeito ao luto dos que perderam familiares e amigos e o cuidado com pessoas adoecidas.
- A dificuldade de administrar a demanda afetiva da família devido a sobrecarga de trabalho e demandas domésticas.
- O adoecimento mental e crises de ansiedade intensificadas durante a pandemia que leva à necessidade do afastamento das notícias e das demandas, ao mesmo tempo em que leva a um isolamento e a dificuldade em lidar com isso.
- Alguns setores, como as intérpretes de libras e as trabalhadoras da saúde, têm demandas específicas.
- Registrar que há GTs e núcleos de mulheres atuantes no IFSP, IFF e IFES que tem elaborado pesquisas e documentos sobre as questões das mulheres e aumento das demandas de trabalho.
- Registro do caso de Várzea Grande, que deve ser considerado não só na pandemia, mas também pós-pandemia, de que mães e pais de filhos com necessidades especiais tenham prioridade na montagem de horários.
- Colégio Newton Braga, também tem grupo de mulheres em luta, formado a partir da agressão sofrida por uma professora de educação física.
- O fato de que muitas mulheres estão à frente de ações de solidariedade e iniciativas comunitárias deve ser levado em conta na hora de pensar o trabalho.
“Estamos indo para o matadouro pensando em como ir para o matadouro e não discutindo por que estamos indo para o matadouro.”
Precisamos ampliar os espaços de discussão das mulheres no sindicato, pois é nesse espaço em que muitas participam pela primeira vez, além de que nos espaços tradicionais muitas não conseguem se fazer ouvidas. É necessário que esses encontros aconteçam com mais frequência e previamente a nível de estado ou seção além dos regionais e nacional, e precisamos debater nas seções e locais de trabalho os pontos aqui elencados, de modo que possamos lutar para fazer as mudanças necessárias.
Para algumas das situações colocadas infelizmente não há perspectiva de melhora no curto prazo, pois dependem de uma mudança da sociedade em geral, que coloca a responsabilidade de cuidar da casa, dos filhos a cargo das mulheres, mas nem por isso podemos desanimar, depende muito de nós lutar para mudar essa situação.
Com relação ao trabalho remunerado é necessário articulação com o conjunto dos trabalhadores para combater os abusos de gestores e governo, é necessário fazê-los entender a realidade da situação em que estamos, que “normalidade” e fingir ou “se reinventar” não resolve. Já são mais de 80 mil mortos no Brasil e muitas mais vidas em risco, não podemos voltar às atividades presenciais enquanto não houver vacina comprovadamente eficiente e distribuída para toda a população, e as atividades remotas excluem muito mais gente do que ajudam, é necessário suspender os calendários acadêmicos de 2020, e fazer greve onde os gestores insistirem nesse absurdo de “novo normal”.
Vidas acima dos lucros!
Coordenação de Políticas para Mulheres do SINASEFE