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Resumo do terceiro dia do 3º Encontro de Mulheres

Postagem atualizada em 22/08/2022 às 11h42

Acompanhe nessa postagem um resumo das atividades do terceiro dia do 3º Encontro Nacional de Mulheres do SINASEFE. Acontecimentos aparecem listados dos mais recentes aos mais antigos.

18h15 – Mulheres encerraram o terceiro dia de atividades do evento nas ruas de Fortaleza-CE. Elas entoaram palavras de ordem em defesa da democracia, da educação e do candidato Lula. Confira o vídeo de resumo do ‘toalhaço’:

17h05 – Grupos começam a encerrar os debates e mulheres se preparam para o toalhaço em defesa da democracia, que vai ocorrer logo mais na Praia de Iracema.

16h23 – Estão em andamento os cinco GTs do 3º Encontro Nacional de Mulheres. Nos grupos as mulheres realizam um debate dos temas selecionados, para propor encaminhamentos políticos, principalmente, no campo sindical visando desenvolver uma efetiva política para mulheres.

15h05 – Estão em andamento os GTs do 3º Encontro Nacional de Mulheres. Nos grupos, as mulheres realizam um debate dos temas selecionados, para propor encaminhamentos políticos, principalmente, no campo sindical visando desenvolver uma efetiva política para mulheres. Eles contribuirão com a elaboração da Carta do 3° Encontro Nacional de Mulheres.

14h41 – Crianças e mães do Sinasefinho se organizam para fazer um registro fotográfico da participação no evento.

13h01 – Rita Gil agradeceu a participação de todas convidadas e saudou, especialmente, as mulheres envolvidas na organização do evento. Ela destacou que no período da tarde serão realizados os Grupos de Trabalho a partir de 14h30.

12h42 – “Vivemos numa cultura que desresponsabiliza os homens e hiperresponsabiliza as mulheres e isso tem sérias consequências”, destacou Valeska. Comentando as masculinidades, ela contou a história do quadro que ilustra a capa de seu livro, quando sua avó pintou uma araucária num quadro para disfarçar um buraco e evitar problemas com o marido. “Precisamos parar te tapar os buracos dos homens e querer transformar os ‘perabados’, como se fosse tarefa das mulheres fazer os homens mudarem” defendeu.

12h20 – Abordando as chamadas tecnologias de gênero, Valeska comentou as histórias da Bela e e Fera e a Pequena Sereia, usadas para objetificação das mulheres, e a pornografia para os homens. “Aprendemos que precisamos ser desejadas e nos objetificamos na prateleira do amor, terceirizamos a nossa autoestima” explicou a palestrante. Ela indicou a leitura de vários materiais reunidos na página de seu grupo de pesquisa.

11h56 -” Quero saudar todas organizadoras deste evento por que sei da dificuldade que passamos pra preparar e fazer acontecer esse tipo de evento, meus parabéns para todas” destacou Raquel ao iniciar sua fala. “Eu sei o que é vivenciar a violência política machista e de raça no interior dos sindicatos e dos partidos, e ela dificulta muito a nossa presença nestes espaços. Nossa história no âmbito do movimento sindical é contada muitas vezes pelo homens, e pelos homens brancos” lamentou a palestrante. Raquel também lembrou a prática ruim de restringirem as temáticas das falas de mulheres nos eventos sindicais. “Sabemos falar sobre todos os temas, não apenas sobre nós mesmas!” destacou.

11h26 – “Tudo que passamos e enfrentamos foi muito orquestrado para nos eliminar, mas não funcionou, pois estamos aqui!” defendeu Regina. Ela fez a leitura da descrição do atendimento de emergência após a tentativa de feminicídio que Maria da Penha sofreu, em 29 de maio de 1983. “A Lei Maria da Penha é uma lei para todas as mulheres e é muito importante que saibamos como lidar com as ameaças que chegam até nosso conhecimento” destacou a palestrante.

11h09 – Rita Gil, secretária geral do SINASEE, comenta o contexto de violência enfrentando pelas mulheres. Ela vai mediar a última mesa temática do evento. Raquel Dias, Regina Célia Barbosa e Valeska Zanello debatem o tema: Violências contra as Mulheres – do Luto à Luta. “Com exceção das zonas de guerra, a América Latina é considerada o local mais perigoso do mundo para mulheres” lamentou Rita.

10h36 – Sara Wagner entregou simbolicamente para o SINASEFE, por meio da coordenadora geral Elenira Vilela, o Dossiê Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2021. Sara é uma das organizadoras da publicação. Baixe aqui o Dossiê.

10h19 – Participantes se posicionam dialogando com o tema da terceira mesa do Encontro.

9h50 – “Professora, eu chego e digo logo que sou sapatão, por que até explicar o que é não binária para alguns professores eu já me cansei- me contam algumas alunas” contou Jenni.

9h38 – “Isso aqui é parte da construção de um novo paradigma sindical, e somos nós quem estamos fazendo isso” destacou Jenni Dantas, ao rememorar a realização do 1º Encontro de Mulheres do SINASEFE em 2018, quase 30 anos após a fundação do sindicato nacional.

9h24 – Pautando a transição de sexo compulsória, Sara mostrou o livro Jacob(y): “entre os Sexos” e Cardiopatias, o que o fez Anjo? contando a história de Thais Emilia de Campos dos Santos e o enfrentamento à violência contra mulheres, de luta pela vida, de gravidez de alto risco e pós-parto, de casamento, de cuidados paliativos, de bebês Intersexos, da dor da morte de um filho e da luta no luto.

9h10 – Muito animada e bem humorada, Sara Wagner contou brevemente sua história, emocionada e emocionante, destacando a importância da ADI 4275 (mudança de nome e gênero). “Minha função aqui é mesmo essa, trazer incômodos e provocar debates, acho que vocês vão trazer ótimas questões também, destacou ela.

8h48 – Atividades do terceiro dia de evento são iniciadas com a Mesa temática: LBTQIA+ e cultura sindical: o (não) lugar na política. Convidadas desta mesa são: Jenni Dantas e Sara Wagner York. Fernanda Rosá, secretária-adjunta da Coordenação de Políticas para Mulheres, iniciou os trabalhos destacando os desafios de pautar o tema em detrimento de outras pautas.

Sobre o evento

O 3º Encontro Nacional de Mulheres do SINASEFE acontece no período de 18 a 21 de agosto, no Praia Centro Hotel, em Fortaleza-CE. O tema desta edição é: As mulheres vão derrotar o fascismo: pela vida de todas as mulheres e em defesa dos serviços públicos. Confira aqui a programação completa.

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