Postagem atualizada em 13/11/2022 às 10h22
No último dia 05 de julho diplomatas representantes do governo legitimamente eleito de Maduro prepararam uma homenagem no busto de Simon Bolivar, em frente à Embaixada da Venezuela.
A data comemora não apenas a Independência da Venezuela com os ideias de liberdade, democracia, terra aos trabalhadores, mas também os ideias da Revolução Bolivariana revivida por Hugo Chávez, que bravamente lutou contra o imperialismo americano, do mesmo modo que um dia Bolivar lutou contra a colonização exploratória e genocida da Espanha.
Como todos os que lutam contra o imperialismo, lutam também contra a exploração do homem pelo homem, por justiça social, terra, direitos, as lutas se unem em uma somente. Por isso a diplomacia chamou para o ato alguns representantes dos movimentos sociais, partidários e sindicais, entre eles a seção sindical Brasília do SINASEFE.
Quando o ato ainda se iniciava os representantes do golpista que não venceu nenhuma eleição, mas loucamente obedece ao imperialismo e se diz presidente, protestavam, também próximos da embaixada.
O ato seguiu e os representantes dos movimentos sociais resolveram chamar todos para frente da Embaixada buscando evitar outra invasão, como a que aconteceu no dia 13 de novembro de 2019. Invasão que foi frustrada pelos golpistas porque Freddy Meregote manteve a presença na Embaixada, com reforço da militância de esquerda local.
Novamente os movimentos sociais, com a clareza que a fome e a crise na Venezuela não são causada por um governo eleito, popular e democrático, mas pelo imperialismo, seus bloqueios e seus mercenários, se juntaram na frente da Embaixada para defesa desta.
A atividade estava se encerrando quando fascistas num carro adesivado se aproximaram com faixas e cartazes para tentar colocar ali, de novo, aos gritos, foram expulsos por representantes dos sindicatos e movimentos sociais.
O risco de novas tentativas dos fascistas de cá, apoiadores do imperialismo que causa fome e injustiça social lá e aqui, invadirem novamente a embaixada da Venezuela, enquanto estivermos no governo fascista do Bolsonaro, continua. Portanto, os movimentos sociais estão de prontidão para defender a embaixada. Defender a embaixada da Venezuela é pontuar que, apesar das máscaras e distâncias sociais, estamos nas ruas e na luta contra o imperialismo, a injustiça, bloqueios econômicos, fome, pela vida, pelas democracias populares.
Viva a Revolução Bolivariana! Viva uma América Latina livre e unida! Viva a solidariedade entre os povos!
*Relato de Camila Tenório Cunha, dirigente da seção sindical Sinasefe Brasília, professora IFB.