Postagem atualizada em 04/10/2019 às 13h58
Na última quarta-feira (02/10) o Boletim Interno do Colégio Militar do Recife-PE (CMR) publicou a conclusão de uma sindicância que imputa ao coordenador geral do SINASEFE, David Lobão, a responsabilidade pela realização de um ato público em frente ao Colégio e pela confecção de uma faixa utilizada no ato com os dizeres “Corel Nunes, respeite os educadores! Não à perseguição militar!”.
O ato em questão, realizado em Recife-PE no dia 29 de junho de 2018, aconteceu em defesa das liberdades democráticas e contra práticas antissindicais da gestão do CMR, que removeu o servidor e dirigente sindical Flávio Barbosa do seu local de trabalho e o colocou para trabalhar num ambiente isolado dos servidores civis que fazem parte da base do SINASEFE no CMR.
Como sabemos, convocar manifestações, fazer faixas e defender os direitos dos trabalhadores não são crimes – já a prática antissindical, é!
Esta sindicância do CMR, publicada sem apontar nenhuma irregularidade ou ilegalidade praticadas pelo SINASEFE e/ou pelo coordenador geral David Lobão, vem como uma tentativa de intimidação à nossa entidade.
Temos a convicção de que não cometemos nenhum crime, mas ainda assim é possível que o SINASEFE e o diretor David Lobão sejam processados, tanto na Justiça Federal quanto na esfera administrativa da Educação Federal, com um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), numa clara tentativa de intimidação ao sindicato por estar assumindo seu papel contra o fascismo do governo Bolsonaro.
O SINASEFE não recuará em suas lutas e bandeiras: seguiremos na defesa das liberdades democráticas e da classe trabalhadora!
Sindicância
Veja abaixo a conclusão da sindicância publicada em 02/10 pelo Boletim Interno do CMR: