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1º de maio: Dia das(os) Trabalhadoras(es) é celebrado pelo SINASEFE durante maior greve da nossa categoria

Postagem atualizada em 03/05/2024 às 13h22

Hoje é 1º de maio, Dia Internacional das Trabalhadoras e dos Trabalhadores, data instituída para resgatar o histórico de luta da classe trabalhadora pelos seus direitos.

E o SINASEFE, nesta data, está justamente lutando pelos direitos de técnico-administrativas(os) e docentes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, em greve desde 3 de abril por recomposição salarial, reestruturação de carreiras e “revogaço” de medidas anti-serviço público (aprovadas nos Governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro).

Desde 1886, o 1º de maio representa que as(os) trabalhadoras(es) das áreas mais diversas, de todas as categorias, lutam por um mundo melhor, mais justo e sem exploração. Por isso que essa data se tornou um marco histórico da luta da classe trabalhadora.

A luta das(os) trabalhadoras(es) do serviço público não é só uma luta corporativa, é também uma luta para garantir acesso à saúde, à educação, ao transporte, à ciência, ao lazer, à moradia e à segurança para toda a população. Por isso que nossa greve reivindica, também, a recomposição dos orçamentos da Rede Federal de Ensino – para que Institutos Federais, Cefets, Colégio Pedro II, Instituto Nacional de Educação de Surdos, Instituto Benjamin Constant, Colégios e Escolas subordinadas e/ou vinculadas ao Ministério da Defesa possam ofertar uma Educação Pública de Qualidade para a população brasileira!

É por isso que neste 1º de maio, infelizmente, não poderemos deixar de lamentar que o Governo Lula, eleito com o discurso de valorizar a Educação, trate ainda com descaso a nossa greve, que chega ao seu 29º dia sem um horizonte de se encerrar diante da falta de propostas compatíveis com as demandas da categoria.

Se Educação é prioridade e investimento, valorizar as(os) técnico-administrativas(os) e docentes que fazem o ensino público deveria ser uma pauta essencial ao Governo Lula. Mas, ao invés disso, o Governo responde as reivindicações dos trabalhadores de maneira ultrajante.

  • Técnico-administrativas(os) têm perdas de 34,32% entre 2016 e 2022.
  • Professoras(es) federais têm perdas de 22,71% entre 2016 e 2022.

O próprio Governo Federal reconhece esses índices acima. Mas o que ele faz? Propõe 9% para 2025, 3,5% para 2026 e zero para 2024, consolidando mais um ano de arrocho e congelamento.

Celebramos o Dia das(os) Trabalhadoras(es) por nos orgulharmos de fazer parte da classe que tudo produz e a ela tudo deveria pertencer: a classe trabalhadora. Mas a celebração é feita com luta: cobramos do Governo valorização e o atendimento às pautas da nossa greve. Não há Educação sem as(os) trabalhadoras(es) da Educação!

Fotos

Veja abaixo as fotos das atividades do Comando Nacional de Greve (CNG), da Direção Nacional (DN) e das seções sindicais do SINASEFE no 1º de maio de 2024 pelo Brasil:

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