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21/06: por uma educação livre do sexismo e da discriminação

Postagem atualizada em 21/06/2024 às 15h44

Na passagem do Dia de Luta por uma Educação não Sexista e Sem Discriminação, neste dia 21 de junho, o SINASEFE reforça a importância de cada trabalhador(a) da educação na mudança efetiva da sociedade. Tanto técnico-administrativas(os) em educação quanto docentes podem, em sua atuação cotidiana no ambiente escolar, combater as posturas discriminatórias (socialmente naturalizadas) na construção de uma educação livre do sexismo.

Ações simples que podem auxiliar nesta luta:

  • não fazer distinção de gênero (já que não existe atividade “de menino” ou “de menina”);
  • incentivar igualmente as crianças e adolescentes (pois é óbvio que não existem habilidades relacionadas aos respectivos sexos/gêneros);
  • transpor os estereótipos;
  • evitar divisões de grupos pautadas no sexo/gênero,
  • além de promover diálogos e debates conjuntos quando estudantes apresentem posturas discriminatórias e sexistas.

A luta por uma educação livre de sexismo e discriminação não é recente e se baseia em documentos internacionais com mais de quatro décadas de existência, como é o caso da Resolução nº 34/180 da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), de 18 de dezembro de 1979, a qual se coloca a favor das “mesmas condições de orientação profissional, de acesso aos estudos e de obtenção de diplomas nos estabelecimentos de ensino de todas as categorias”. O documento propõe também a “eliminação de qualquer concepção estereotipada dos papéis masculino e feminino em todos os níveis”.

Confira a íntegra da Convenção adotada no Brasil (em 1984) abaixo:

Origem da data

Instituído em 1991 pela Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina e do Caribe (Repem), a data ainda não tem uma cobertura adequada dos meios de comunicação de massa e sua divulgação só começou a ganhar destaque nos últimos anos. Criada em 1982, a Repem conta com 172 organizações filiadas, de 19 países latino-americanos, que realizam atividades na perspectiva de justiça nas relações de gênero e de empoderamento das mulheres. A Coordenação Executiva da Rede tem sede em Montevidéu, no Uruguai. No Brasil, seu trabalho está vinculado ao da Rede Mulher de Educação (RME), ONG feminista fundada em 1981 pela educadora e socióloga Moema Viezzer.

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