Postagem atualizada em 06/05/2024 às 16h36
O SINASEFE defende que a granada que está no bolso de servidoras(es) públicas(os), colocada pelo governo anterior, seja definitivamente retirada pelo atual governo. Em greve desde 03 de abril, trabalhadoras(es) da educação federal seguem denunciando a falta de prioridade com a educação e a enrolação no processo negocial.
O sindicato divulgou, na última semana, novos materiais de pressão da greve, dentre eles o cartaz que menciona a retirada da granada, numa referência à defasagem salarial. Mas de onde vem essa expressão?
Origem da granada
Paulo Guedes, ministro da Economia do governo Bolsonaro, disse numa reunião realizada em 22/04/20 (e divulgada em 22/05/20): “Nós já botamos a granada no bolso do inimigo: dois anos sem aumento de salário.”
E o Haddad?
Em 2023, na reabertura da Mesa de Negociação com o governo federal, o SINASEFE ressaltou que as(os) servidoras(es) enfrentaram um governo extremista que tratava a categoria como inimiga, relembrando a importância mudar de vez essa realidade. Na mesma cerimônia, o ministro Fernando Haddad destacou que também era servidor público e que o objetivo do governo, agora, era retirar a granada do bolso das(dos) trabalhadoras(es) do setor.
E a granada?
O SINASEFE reforça a cobrança da retirada da granada desde fevereiro de 2024, quando servidoras(es) receberam com indignação a informação do reajuste zero em 2024, relembre aqui. As perdas salariais acumuladas nos últimos governos ainda estão longe de serem reduzidas, especialmente quando o governo se abstém de cumprir seu compromisso de priorizar os serviços públicos e a educação federal.
Sobre a Greve 2024
O SINASEFE aprovou a realização de uma greve nacional, por tempo indeterminado, envolvendo servidoras(es) docentes e técnico-administrativos(as) da Rede Federal de Educação. O movimento paredista reivindica, dentre suas principais pautas, reestruturação das carreiras, recomposição salarial, revogação de medidas que prejudicam a educação e recomposição do orçamento das instituições educacionais, com reajuste imediato dos auxílios e bolsas de estudantes.
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